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Rodovias do Tietê adia emissão de debêntures por crise na Europa

A oferta de títulos com vencimento em 12 anos foi adiada por conta de receios que a crise da dívida na Europa possa afetar a demanda por ativos de maior rendimento

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 17h26.

São Paulo - A Concessionária Rodovias do Tietê SA adiou seu plano de emitir até R$ 650 milhões em debêntures , segundo pessoa com conhecimento do assunto. Essa seria a primeira emissão no País dentro das novas regras de incentivo fiscal a investidores estrangeiros.

A oferta de títulos com vencimento em 12 anos foi adiada por conta de receios que a crise da dívida na Europa possa afetar a demanda por ativos de maior rendimento. A confusão de alguns investidores com as novas regras também pesaram para a decisão, disse a pessoa. Ela pediu anonimato porque não está autorizada a comentar publicamente sobre o assunto.

O ministro da Fazenda Guido Mantega determinou a retirada do imposto de 6 por cento sobre investimentos estrangeiros em títulos de dívida corporativa ligados a infraestrutura no ano passado, como parte de uma série de medidas destinadas a impulsionar a economia brasileira. Enquanto a queda na taxa básica de juros alimenta a demanda por dívida corporativa, a crise na Europa fez caírem os negócios no mercado secundário e reduziu o número de novas emissões, disse Paulo Petrassi, que ajuda a administrar R$ 210 milhões em ativos da Leme Investimentos.

Novas emissões de debêntures poderiam ocorrer “só com a melhoria do cenário externo, com uma acalmada no cenário na Espanha e alguma injeção de capital nos bancos”, disse Petrassi em entrevista por telefone de Florianópolis. Enquanto isso, o mercado permanecerá “travado”, disse ele.

A captação estava sendo coordenada pelo Barclays Plc. A assessoria de imprensa do Barclays em São Paulo disse que a empresa não iria comentar. Um funcionário da Rodovias do Tietê em São Paulo também não quis comentar.
O governo brasileiro prepara uma série de medidas para isentar de impostos as emissões e esclarecer as regras, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, em entrevista em 28 de maio.

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São Paulo - A Concessionária Rodovias do Tietê SA adiou seu plano de emitir até R$ 650 milhões em debêntures , segundo pessoa com conhecimento do assunto. Essa seria a primeira emissão no País dentro das novas regras de incentivo fiscal a investidores estrangeiros.

A oferta de títulos com vencimento em 12 anos foi adiada por conta de receios que a crise da dívida na Europa possa afetar a demanda por ativos de maior rendimento. A confusão de alguns investidores com as novas regras também pesaram para a decisão, disse a pessoa. Ela pediu anonimato porque não está autorizada a comentar publicamente sobre o assunto.

O ministro da Fazenda Guido Mantega determinou a retirada do imposto de 6 por cento sobre investimentos estrangeiros em títulos de dívida corporativa ligados a infraestrutura no ano passado, como parte de uma série de medidas destinadas a impulsionar a economia brasileira. Enquanto a queda na taxa básica de juros alimenta a demanda por dívida corporativa, a crise na Europa fez caírem os negócios no mercado secundário e reduziu o número de novas emissões, disse Paulo Petrassi, que ajuda a administrar R$ 210 milhões em ativos da Leme Investimentos.

Novas emissões de debêntures poderiam ocorrer “só com a melhoria do cenário externo, com uma acalmada no cenário na Espanha e alguma injeção de capital nos bancos”, disse Petrassi em entrevista por telefone de Florianópolis. Enquanto isso, o mercado permanecerá “travado”, disse ele.

A captação estava sendo coordenada pelo Barclays Plc. A assessoria de imprensa do Barclays em São Paulo disse que a empresa não iria comentar. Um funcionário da Rodovias do Tietê em São Paulo também não quis comentar.
O governo brasileiro prepara uma série de medidas para isentar de impostos as emissões e esclarecer as regras, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, em entrevista em 28 de maio.

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