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Reforma tributária, bolsas nas máximas e retomada industrial chinesa: 3 assuntos que movem o mercado

Ibovespa fechou o último pregão em nível recorde, acima de 130 mil pontos; hoje, investidores voltam as atenções para a Câmara

Arthur Lira, presidente da Câmara: (Marina Ramos/Agência Câmara)

Publicado em 15 de dezembro de 2023 às 08h41.

Última atualização em 15 de dezembro de 2023 às 08h51.

Os sinais mais brandos emitidos pelo Federal Reserve (Fed) seguem contribuindo com o bom humor do mercado internacional nesta sexta-feira, 15, conforme investidores precificam um cenário de juros mais baixos para os próximos anos. Na quarta-feira, 13, o presidente do Fed, Jerome Powell, surpreendeu ao admitir que seu comitê de política monetária, o Fomc, já vem debatendo a possibilidade de queda de juros.

Bolsas nas máximas

A fala, que colocou de vez em pauta o debate sobre quando e o quanto irá cair a taxa de juro americana, provocou um novo rali nos mercados globais. Nos Estados Unidos,  o índice Dow Jones, o mais tradicional do mercado americano, fechou no maior patamar de sua em37.248,35 pontos. O feito também foi repetido pelo principal índice da B3, o Ibovespa, que subiu 1% e fechou em alta de 130.842,09 pontos, também embalado pelas sinalizações de que o Banco Central irá manter o ritmo de corte de juros nas próximas decisões. Na quarta, a Selic caiu de 12,25% para 17,75%.

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Reforma tributária

Apesar do otimismo com as quedas de juros, a sustentabilidade fiscal do Brasil segue como ponto de risco para o mercado doméstico. Nesta sexta, as atenções de investidores locais deverão estar centradas na reforma tributária, que segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, será votada hoje. O texto foi aprovado pelo Senado e voltou para a Câmara após ter sofrido mudanças. Novas alterações ainda são debatidas na Câmara. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vê possibilidade de o texto ser promulgado apenas com os interesses em comum entre Câmara e Senado.

China tem maior crescimento industrial em 2 anos

A China apresentou 6,6% de crescimento anual em sua produção industrial em novembro. A alta, que ficou acima da expectativa de um aumento de 5,5%, foi a maior já registrada pelo país em 2 anos. As vendas do varejo também tiveram um crescimento expressivo, de 7,6% para 10,1%. Mas ficou abaixo do consenso de 12,1%.

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