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Reed Hastings, co-CEO da Netflix, deixa cargo depois de 25 anos

Reed Hastings será sucedido por Greg Peters, atualmente COO do gigante do streaming

Hastings: cofundador deixa empresa em meio aos desafios de expansão (Claude Paris/AP/Glow images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2023 às 19h22.

Última atualização em 19 de janeiro de 2023 às 20h00.

O cofundador da Netflix Reed Hastings vai deixar o posto de Co-CEO do gigante do streaming depois de 25 anos no cargo. O executivo será substituído por Greg Peters, atualmente COO da plataforma, e ficará ao lado de Ted Sarandos (que trabalhou com Hastings por mais de duas décadas).

De acordo com o Business Insider, uma das principais atribuições de Peters no novo cargo é impulsionar a parte de anúncios da companhia, que aposta em um modelo mais barato para apoiar sua expansão ao longo do tempo. O executivo foi o responsável pela expansão da companhia na Ásia e por iniciativas relacionadas ao mundo dos games.

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Uma troca que vem ao encontro do momento que a Netflix enfrenta, de focar cada vez mais no crescimento de receita da companhia. No terceiro trimestre, a primeira linha do balanço ficou 5,9% maior, passando para US$ 7,92 bilhões  — superando a previsão do mercado, de US$ 7,83 bilhões.

No período, 2,41 milhões de assinantes foram adicionados à plataforma, com a maior parte deles vinda da região Ásia-Pacífico.

Durante a divulgação de resultados, a empresa afirmou que 4,5 milhões de assinantes devem ser adicionados à plataforma durante o primeiro trimestre de 2023, e que espera uma receita em torno de US$ 7,8 bilhões.

As mudanças vêm em um período de virada para a Netflix. Com a maturidade do setor e um número cada vez maior de concorrentes, a companhia deve colocar em prática ainda neste ano o conteúdo com propaganda — mais barato  — para continuar expandindo o número de assinantes.

Segundo os analistas do banco americano Wells Fargo (WFCO34),nos próximos três anos a Netflix vai somar 272 milhões de assinantes, dos quais cerca de 100 milhões aceitarão a oferta publicitária — pagando cerca de 30% do valor da assinatura — e 172 milhões permanecerão fiéis ao modelo tradicional, com um preço que deverá aumentar ligeiramente em relação ao atual.

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