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Redução de juros não traz riscos para ação do BB, avalia HSBC

Analistas estimam sentimento negativo sobre os papéis no curto prazo, porém alta superior a 30% em 12 meses

Maior alta: Banco do Brasil | +16,9% (Divulgação)

Maior alta: Banco do Brasil | +16,9% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 16h04.

São Paulo – Os investidores devem seguir com um sentimento negativo sobre as ações do Banco do Brasil (BBAS3) no curto prazo. Os fundamentos para o banco, porém, são positivos e indicam valorização das ações, segundo análise do HSBC.

Em relatório distribuído para clientes, os analistas Victor Galliano e Mariel Santiago elevaram o preço-alvo do papel de 29 reais para 30 reais, um potencial de valorização de 32,4% sobre o fechamento do pregão de sexta-feira, dia 4 de maio. A recomendação para os papéis é de overweight (alocação sugerida acima da média de mercado).

Segundo os analistas, um dos motivos de preocupação dos investidores é a contínua redução de juros no banco dentro do programa Bompratodos. “A nosso ver, o programa Bompratodos é um meio de o BB conquistar novos clientes no varejo e PMEs”, afirmam.

Poupança

Para eles, não deve haver uma mudança muito forte nas contas de poupança após as mudanças nas regras por parte do governo. “Não prevemos alterações relevantes nas fontes de captação ou saídas de fluxos em fundos mútuos e acreditamos que o BB tem capital suficiente para financiar seu crescimento do crédito até 2014”, dizem.

Os analistas também esperam que a melhoria nas projeções para provisões feitas pelo banco também podem ter um efeito positivo sobre o lucro do Banco do Brasil a partir do ano que vem.

Como riscos para a classificação e estimativas do HSBC sobre o Banco do Brasil, os analistas destacam a possibilidade de ativos de qualidade pior que o esperado, causando aumento nas provisões e queda nos lucros. Eles também destacam a chance de pressões políticas e crescimento do crédito mais fraco do que o esperado.

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