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Raízen divulga prospecto preliminar de IPO que pode levantar até R$ 13 bi

A empresa ainda não informou o volume de ações a ser negociado, mas analistas estimam que oferta pode ser uma das maiores da história da bolsa brasileira

Tanques de combustível da Raízen, joint venture da Cosan com a Shell, em Rondonópolis (Mato Grosso) | Foto: Raízen/Divulgação (Raízen/Divulgação)
PB

Paula Barra

Publicado em 7 de junho de 2021 às 16h34.

Última atualização em 7 de junho de 2021 às 21h05.

A Raízen, joint venture entre a Cosan (CSAN3) e a Shell, divulgou nesta segunda-feira, 7, prospecto preliminar de sua oferta pública inicial ( IPO, na sigla em inglês) de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no que pode ser uma das maiores da história da bolsa brasileira.

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Analistas de mercado estimam que a operação pode movimentar entre 10 bilhões de reais e 13 bilhões de reais. Até o momento, o maior IPO já registrado na B3 foi o do Santander (SANB11), em 2009, que levantou 13,2 bilhões de reais, seguido pelo da BB Seguridade (BBSE3), de 11,47 bilhões de reais, e Rede D'Or (RDOR3), de 11,4 bilhões de reais.

A Raízen afirma no documento que pretende usar recursos da oferta para construir novas plantas para expandir a produção e as vendas de biocombustíveis, além de investir em eficiência e produtividade e na infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume de renováveis e açúcar.

A companhia, que se apresenta como líder mundial em biocombustíveis, informa que teve receita líquida de 114,6 bilhões de reais no exercício social terminado em 31 de março último, o que a colocava entre as cinco maiores empresas do Brasil em receita.

A Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia. Uma meta divulgada anteriormente indicou que a moagem de cana da companhia poderia aumentar para até 64 milhões de toneladas na safra 2021/22.

Os sócios não venderão participação na oferta, que envolverá a venda apenas de ações preferenciais.

No prospecto preliminar, a companhia informa que o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME ) será o coordenador líder da oferta, em conjunto com o Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JPMorgan, Santander, XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.

A Raízen ainda não informou o volume de ações que será ofertado, assim como a faixa indicativa de preço e o cronograma do IPO.

As ações da Cosan fecharam em alta de 1,26%, sendo cotadas em 24,98 reais. No ano, a valorização é de 31,6%.

(Com a Reuters)

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