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Queda do dólar pesa sobre juros futuros

As taxas dos contratos futuros de juros acompanharam a queda do dólar e recuaram, apesar dos yields dos Treasuries terem terminado em alta


	Dólar: pela manhã, taxas de juros subiram, acompanhando de perto a alta do dólar
 (AFP)

Dólar: pela manhã, taxas de juros subiram, acompanhando de perto a alta do dólar (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 18h00.

São Paulo - O dólar fechou a sessão em queda, pressionado por um movimento de realização de lucros, após devolver o ganhos registrados durante a manhã com indicadores econômicos acima do esperado nos EUA.

As taxas dos contratos futuros de juros acompanharam a queda do dólar e recuaram, apesar dos yields dos Treasuries terem terminado em alta.

Pela manhã, as taxas de juros subiram, acompanhando de perto a alta do dólar e dos juros dos Treasuries, que foi impulsionada por dados econômicos dos EUA.

O Departamento do Trabalho norte-americano divulgou que foram criados 288 mil empregos em junho. O número superou as projeções de 215 mil novas vagas.

Os dados de criação de postos de trabalho de maio foram revisados para cima. Em maio, foram criados 224 mil empregos, ante a estimativa original de 217 mil.

A taxa de desemprego nos EUA caiu para 6,1% em junho ante maio, também superando a expectativa de 6,3%.

No início do dia, a alta vista na curva a termo recebeu algum suporte da pesquisa Datafolha, que mostrou aumento das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff.

Segundo o levantamento, as intenções de voto na presidente subiram de 34% em junho para 38% neste início de julho. O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, oscilou de 19% para 20%. O candidato do PSB, Eduardo Campos, de 7% para 9%. A margem de erro é de dois pontos para mais e para menos.

No entanto, a virada do dólar no fim da manhã para as mínimas da sessão, devido a uma realização de lucros, fez com que as taxas recuassem e terminassem em baixa consistente.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (57.985 pontos) fechou com taxa de 10,77%, de 10,76% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2016 (151.780 contratos) tinha taxa de 11,11%, de 11,13% no ajuste anterior; a taxa do DI para janeiro de 2017 (345.865 pontos) estava em 11,44%, de 11,49% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 (41.160 pontos) projetava taxa de 11,91%, de 11,97%. No fim da negociação no balcão, o dólar registrava queda de 0,54%, para R$ 2,2120.

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