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Primeira mulher assume presidência da bolsa de NY em 226 anos

A americana Stacey Cunningham começou a trabalhar como estagiária na bolsa em 1994. Hoje, com 43 anos, ela assume o comando

Comando: junto com Adena Friedman, que dirige a Nasdaq desde janeiro de 2017, duas mulheres estarão no comando das principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2018 às 06h45.

Última atualização em 25 de maio de 2018 às 09h38.

A americana Stacey Cunningham vai assumir, nesta sexta-feira, a presidência da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), e se tornará a primeira mulher a ocupar o cargo.

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Criada em 1792, a Bolsa de Nova York é a maior dos Estados Unidos, ao lado da Nasdaq e da American Exchange. Como estagiária, Stacey começou a trabalhar na bolsa em 1994. Hoje, com 43 anos, ela deixa o cargo de diretora de Operações para substituir Thomas Farley no comando do Grupo NYSE.

Junto com Adena Friedman, que dirige a Nasdaq desde janeiro de 2017, duas mulheres estarão no comando das principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos. O problema é que, mesmo ocupando os cargos mais altos das corretoras, elas ainda são exceção entre os altos cargos executivos no país.

Um levantamento da revista Fortune realizado no ano passado mostrou que somente 32 companhias das 500 maiores do país tinham uma mulher em cargos de presidência. O número, que foi considerado um recorde, está longe ser comemorado.

Tanto no mundo empresarial quanto nos órgãos governamentais a representatividade é pequena. O Congresso americano tem somente 107 mulheres, em um total de 535 cadeiras. São 23 mulheres senadoras, representando 23% dos cargos, e 84 mulheres (ou 19%) na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Para analistas, um dos maiores desafios de Stacey será atuar a favor de outra minoria: a das pequenas empresas que estão ou pretender entrar na bolsa, mas precisam de mais liquidez em Wall Street. Atualmente, 2.300 empresas e companhias estão listadas na Nyse. Outro desafio, claro, é criar ações para aumentar a participação feminina em cargos executivos nos Estados Unidos, a começar pela própria NYSE. Atualmente, apenas uma mulher atua como negociadora no furioso pregão diário da bolsa. Pelo menos, agora, ela tem uma líder em quem se inspirar.

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