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Preço do aço pode deixar ação da Usiminas mais volátil, afirma Ágora

Corretora rebaixou em 14% os preços-alvos para as ações das empresas

A corretora estipulou um preço-alvo de R$ 27 para cada ação preferencial e R$ 32 para cada papel ordinário (DOMINGOS PEIXOTO/EXAME)

A corretora estipulou um preço-alvo de R$ 27 para cada ação preferencial e R$ 32 para cada papel ordinário (DOMINGOS PEIXOTO/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 11h27.

São Paulo – A expectativa de fracos resultados no quarto trimestre de 2010 e primeiro de 2011 ainda poderá causar volatilidade e até a venda das ações da Usiminas (USIM3, USIM5) no curto prazo. É o que afirma a corretora Ágora, em relatório da equipe de analistas coordenada por Marco Melo.

Usiminas lidera alta no pregão de segunda-feira

"Revisamos para baixo nossas estimativas e, consequentemente, o preço-alvo para as ações da Usiminas, adotando uma postura mais conservadora em relação a venda e preço do aço em 2011", ressalta a corretora. A Ágora manteve a recomendação de compra para os ativos da Usiminas, mas estabeleceu um novo preço-alvo de 27 reais para cada ação preferencial da Usiminas (USIM5) até dezembro de 2011.

Os papéis preferenciais terminaram o pregão de segunda-feira (31) com alta de 4,49%, negociados a 19,54 reais, estimulados pela notícia de que a Usiminas vendeu uma fatia de 14,25% na Ternium. Já o novo preço-alvo para a cada ação ordinária (USIM3) é de 32 reais até dezembro de 2011. No pregão de ontem, estes papéis terminaram o dia com forte ganho de 8,39%, cotados a 25,06 reais.

Médio prazo

A Ágora prevê melhorias no médio prazo para a Usiminas, principalmente por conta da recuperação gradual da demanda e do preço do aço a partir do segundo trimestre de 2001 e, "consequentemente, melhor rentabilidade, principalmente em 2012", enfatizam os analistas.

Eles ressaltam ainda que a siderúrgica está negociando com um múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre a geração de caixa) de 4,6 vezes para 2012, inferior a média de suas concorrentes, que gira em torno de 4,8 vezes para as nacionais e 5,2 vezes para as internacionais.

Interesses da CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), terceira maior produtora de aço brasileira, disse estar avaliando “alternativas estratégicas” para seu investimento na Usiminas. Uma possibilidade em estudo seria elevar a participação na siderúrgica para mais de 10%. Os analistas da Ágora alertam que, por conta desta notícia, as ações ordinárias (USIM3) deverão apresentar performance superior que as preferenciais (USIM5) na bolsa de valores.

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