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Portugueses vendem participação na CCR e ações caem

Fatia da empresa européia na CCR vai para Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Grupo Soares Pinto, que passarão a controlar a empresa

CCR, que administra 13 km da Linha Amarela do Metrô de São Paulo, será controlada por acionistas brasileiros (.)

CCR, que administra 13 km da Linha Amarela do Metrô de São Paulo, será controlada por acionistas brasileiros (.)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2010 às 13h03.

São Paulo - A concessionária portuguesa Brisa venderá sua participação no capital da CCR -  Companhia de Concessões Rodoviárias (CCRO3) e, com isso, encerrará seus negócios no Brasil. O grupo europeu atua na concessão e operação de rodovias, e deve passar sua participação para os sócios brasileiros por 2,7 bilhões de reais. Às 11h30, as ações da CCR caíam 2,5%, negociadas a 35,30 reais.

 

Dos 16,35% da CCR em posse da Brisa, cerca de 6% será vendido aos acionistas brasileiros Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Grupo Soares Pinto, que já têm 45% da concessionária e agora passarão a controlar mais da metade da empresa. Os 10% restantes farão parte de uma operação de colocação privada.

 

A CCR é a maior operadora de rodovias da América Latina, e é responsável por 1.923 quilômetros de rodovias da malha nacional. A empresa também administra 13 quilômetros da nova linha 4 do metrô de São Paulo e detém 45% da companhia de inspeção veicular da capital paulista, Controlar. 

 

O objetivo da venda é reduzir a dívida de curto prazo, de acordo com pronunciamento do presidente da Brisa, Vasco de Melo. “Queremos também financiar seu crescimento futuro em outras regiões. A Brisa precisa se preparar para o futuro e essa foi a melhor solução", disse o presidente em conferência com investidores hoje. A decisão é vista como mais um sinal da fragilidade econômica portuguesa e das incertezas na Zona do Euro.

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