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PIB europeu e japonês enfraquecem Bovespa na abertura

Apesar de os investidores estrangeiros terem reduzido o total líquido de contratos na posição vendida, a Bolsa brasileira ainda está longe de andar mais solta

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa caía 0,49%, aos 58.119 pontos, na mínima após abertura (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 09h57.

São Paulo - Passado o vencimento de índice futuro, os negócios na Bovespa ficam menos distorcidos a partir do pregão desta quinta-feira, redirecionando o foco aos mercados internacionais.

Ainda assim, o exercício de opções sobre ações, marcado para a próxima segunda-feira, pode adicionar pressão entre as blue chips.

Mas para hoje, a frustração com os números fracos do Produto Interno Bruto (PIB) no Japão e na Europa já é suficiente para embutir um sinal negativo entre as bolsas, neste dia de agenda econômica fraca nos Estados Unidos.

Às 10h05, o Ibovespa caía 0,49%, aos 58.119 pontos, na mínima após abertura.

Apesar de os investidores estrangeiros terem reduzido o total líquido de contratos na posição vendida, a Bolsa brasileira ainda está longe de andar mais solta, diante da carência de recursos.

"Falta o 'gringo' que faça um direcional no mercado, que assuma a posição de tomador final", explica um operador da mesa de renda variável, lembrando que o ingresso de capital externo no mercado à vista vem sendo acompanhado de uma operação inversa no mercado futuro. "A Bolsa continua refém dessa 'trava' e, com isso, não anda", acrescenta.

É válido lembrar que na quarta-feira o Ibovespa permaneceu não distante de sua média móvel de 200 dias (MM200), ao redor dos 58,1 mil pontos, e tem forte suporte nessa região.


Com a sensação de que o mercado acionário doméstico não tem razões para abandonar o patamar atual, ligeiramente abaixo dos 60 mil pontos, o comportamento dos negócios locais vai depender, em boa medida, do ambiente externo. E o sinal emitido pelos mercados internacionais, por enquanto, é de baixa.

Às 9h40, a Bolsa de Frankfurt caía 1,10%, abalada pela queda maior que a esperada do PIB da Alemanha, de -0,6% no quarto trimestre de 2012 ante o período imediatamente anterior.

Na zona do euro como um todo a contração econômica no período, em -0,6%, também superou a previsão, de -0,9%. Outros países europeus, como França, Itália, Portugal e Grécia também frustraram as expectativas. No Japão, a queda anualizada de 0,4% ao final do ano passado contrariou a previsão de expansão e marcou o terceiro trimestre consecutivo de recuo.

No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 recuava 0,34%, enfraquecido pelos dados econômicos nos continentes asiático e europeu e antes da divulgação do relatório semanal sobre os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos.

O dado será conhecido às 11h30. Os investidores também estão na expectativa pelo início da cúpula do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), marcada para sexta-feira e sábado, em Moscou.

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São Paulo - Passado o vencimento de índice futuro, os negócios na Bovespa ficam menos distorcidos a partir do pregão desta quinta-feira, redirecionando o foco aos mercados internacionais.

Ainda assim, o exercício de opções sobre ações, marcado para a próxima segunda-feira, pode adicionar pressão entre as blue chips.

Mas para hoje, a frustração com os números fracos do Produto Interno Bruto (PIB) no Japão e na Europa já é suficiente para embutir um sinal negativo entre as bolsas, neste dia de agenda econômica fraca nos Estados Unidos.

Às 10h05, o Ibovespa caía 0,49%, aos 58.119 pontos, na mínima após abertura.

Apesar de os investidores estrangeiros terem reduzido o total líquido de contratos na posição vendida, a Bolsa brasileira ainda está longe de andar mais solta, diante da carência de recursos.

"Falta o 'gringo' que faça um direcional no mercado, que assuma a posição de tomador final", explica um operador da mesa de renda variável, lembrando que o ingresso de capital externo no mercado à vista vem sendo acompanhado de uma operação inversa no mercado futuro. "A Bolsa continua refém dessa 'trava' e, com isso, não anda", acrescenta.

É válido lembrar que na quarta-feira o Ibovespa permaneceu não distante de sua média móvel de 200 dias (MM200), ao redor dos 58,1 mil pontos, e tem forte suporte nessa região.


Com a sensação de que o mercado acionário doméstico não tem razões para abandonar o patamar atual, ligeiramente abaixo dos 60 mil pontos, o comportamento dos negócios locais vai depender, em boa medida, do ambiente externo. E o sinal emitido pelos mercados internacionais, por enquanto, é de baixa.

Às 9h40, a Bolsa de Frankfurt caía 1,10%, abalada pela queda maior que a esperada do PIB da Alemanha, de -0,6% no quarto trimestre de 2012 ante o período imediatamente anterior.

Na zona do euro como um todo a contração econômica no período, em -0,6%, também superou a previsão, de -0,9%. Outros países europeus, como França, Itália, Portugal e Grécia também frustraram as expectativas. No Japão, a queda anualizada de 0,4% ao final do ano passado contrariou a previsão de expansão e marcou o terceiro trimestre consecutivo de recuo.

No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 recuava 0,34%, enfraquecido pelos dados econômicos nos continentes asiático e europeu e antes da divulgação do relatório semanal sobre os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos.

O dado será conhecido às 11h30. Os investidores também estão na expectativa pelo início da cúpula do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), marcada para sexta-feira e sábado, em Moscou.

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