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PIB cai 0,8%; Trump fora dos negócios…

PIB cai mais uma vez O PIB do Brasil encolheu 0,8% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, conforme divulgado pelo IBGE. O encolhimento registrado é ligeiramente menor do que o esperado pelo mercado, de 0,9%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a queda foi de 2,9%. É o sétimo […]

CORÉIA: manisfestações pedindo o impeachment da presidente continuam / Kim Hong-Ji/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 11h31.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

PIB cai mais uma vez

O PIB do Brasil encolheu 0,8% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, conforme divulgado pelo IBGE. O encolhimento registrado é ligeiramente menor do que o esperado pelo mercado, de 0,9%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a queda foi de 2,9%. É o sétimo trimestre de retração da economia brasileira, pondo em xeque as últimas esperanças do mercado de que a economia já estaria dando sinais de recuperação.

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Maia X STF

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou em plenário na madrugada desta quarta 30 que vai instalar uma comissão especial para rever a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal sobre aborto. Nesta terça 29, a primeira turma do Supremo firmou, durante a discussão de um caso específico, o entendimento de que praticar aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime. A decisão desagradou deputados da bancada evangélica, que querem aprovar uma emenda constitucional estabelecendo o caráter criminal do aborto a qualquer momento da gestação. O presidente da Casa afirmou que pretende rever decisões do Supremo toda vez que o órgão resolver legislar no lugar do Congresso.

Operação no Tocantins

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a 12ª fase Operação Acrônimo que levou o deputado estadual do Tocantins Eduardo Siqueira Campos (DEM), filho do ex-governador Siqueira Campos, para depor. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, foram expedidos outros quatro mandados de condução coercitiva, mas nenhum de prisão. Em 2015, a PF deflagrou a primeira fase da Acrônimo para investigar um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação.

Trump fora dos negócios

O presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira que ele realizará uma “grande conferência” no dia 15 de dezembro para anunciar o futuro de seus negócios. Pelo Twitter, Trump afirmou que deixará seus empreendimentos para poder “focar totalmente em administrar o país”. Ele disse ainda que acredita ser importante “como presidente não ter nenhum conflito de interesse com meus vários negócios”. O anúncio veio no mesmo dia que Trump deve nomear membros chaves da sua equipe econômica. Segundo fontes republicanas, o ex-sócio do Goldman Sachs Steve Mnuchin deve ser escolhido como secretário do Tesouro.

Mais passos para a paz

O senado colombiano referendou o novo acordo de paz assinado pelo governo e pelas Farc no último dia 24. Do total de 102 senadores, 75 votaram a favor, nenhum votou contra e os membros da campanha pelo “não”, liderados pelo ex-presidente Álvaro Uribe, se abstiveram. O texto agora segue a Câmara dos Deputados, que deve votá-lo ainda nesta quarta-feira 30. Em outubro, o primeiro acordo proposto pelo governo do presidente Juan Manuel Santos foi derrotado em plebiscito por uma margem apertada de votos. A nova versão do texto, que não passará pela aprovação popular, acatou algumas das mudanças exigidas pela oposição, mas não chegou a tocar em pontos tidos como essenciais pelo grupo do “não”, como a exigência de que os condenados cumprissem suas penas em prisões.

Impeachment na Coreia?

Líderes dos principais partidos de oposição da Coreia do Sul anunciaram nesta quarta-feira 30 que seguiram com a moção pelo impeachment da presidente Park Geun-hye, apesar de ela ter afirmado ontem em discurso que aceita renunciar antes do fim de seu mandato, previsto para o início de 2018. Em comunicado, a oposição indicou que não vai negociar a proposta de Park. A presidente está envolvida em um escândalo de corrupção e já perdeu o apoio de todos os partidos políticos — incluindo o seu próprio — e da população, que vem organizando processos massivos nas últimas semanas pela saída de Park.

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