Com PetroRio e Raízen: as 10 ações do BTG para atravessar a turbulência
Banco diz que as duas empresas se beneficiam de um ambiente de preços mais altos de energia e petróleo no mundo; conheça outras 3 novidades na carteira
Paula Barra
Publicado em 1 de outubro de 2021 às 18h33.
Última atualização em 4 de outubro de 2021 às 16h57.
Com a avaliação de um cenário econômico mais desafiador à frente, o BTG Pactual promoveu cinco alterações em sua carteira de dez ações ideais para o mês de outubro.
A equipe de equity research do banco incluiu as ações da PetroRio (PRIO3) e da Raízen (RAIZ4), que se beneficiam de um ambiente de preços mais altos de energia e petróleo no mundo. E adicionou SLC Agrícola (SLCE3), incrementando sua exposição à alta dos preços das commodities e do dólar, além de Assaí (ASAI3) e Bradesco (BBDC4), por valuation.
Para viabilizar as mudanças, foram retirados do portfólio – que tem sempre 10 ativos – os papéis de Vale (VALE3), Cyrela (CYRE3), Magazine Luiza (MGLU3), B3 (B3SA3) e PagSeguro (PAGS34).
As posições em Rede D'Or (RDOR3), Porto Seguro (PSSA3), Gerdau (GGBR4), WEG (WEGE3) e Vamos (VAMO3) foram mantidas.
Na visão da equipe de análise do banco, liderada por Carlos Sequeira, além da questão fiscal doméstica, que continua a pesar nos mercados, as perspectivas para a economia doméstica ficaram mais difíceis para o próximo ano com o aumento da inflação e as expectativas mais elevadas para os juros. Agora, o BTG espera uma Selic de 9,5% ao ano no início de 2022.
No exterior, tampouco há refresco. A possível aproximação de uma crise global de energia deixo o ambiente ainda mais complicado, escreveram os analisas do banco em relatório divulgado nesta sexta-feira, 1º.
Em relação ao sell-off do mercado em setembro, os analistas do banco de investimentos comentam que o prêmio de risco para manter ações melhorou, mesmo com a alta significativa das taxas de juro de longo prazo no mês. Em setembro, a taxa de juro real de dez anos encerrou em 4,90%, ante 4,62% em agosto.