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Petróleo tem máxima em 4 meses com novas conversas da Opep

Os ministros de Energia da Arábia Saudita, do Irã e do Iraque estarão entre os principais representantes da Opep que se reunirão com a Rússia


	Petróleo: o petróleo dos EUA encerrou em alta de 0,61 dólar, ou 1,2%, a 50,44 dólares por barril
 (foto/Getty Images)

Petróleo: o petróleo dos EUA encerrou em alta de 0,61 dólar, ou 1,2%, a 50,44 dólares por barril (foto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 18h56.

Nova York - O petróleo subiu mais de 1 por cento para máximas de quatro meses nesta quinta-feira, impulsionado por outra reunião informal da Opep sobre cortes de produção e por queda nos estoques de petróleo dos EUA, mas alguns analistas disseram que o mercado pode ter exagerado após subir quase 15 por cento em sete sessões.

O petróleo Brent fechou em alta de 0,65 dólar, ou 1,3 por cento, a 52,51 dólares por barril. Ele subiu mais cedo para 52,65 dólares, a máxima desde 9 de junho.

O petróleo dos EUA encerrou em alta de 0,61 dólar, ou 1,2 por cento, a 50,44 dólares por barril. Foi o primeiro fechamento do WTI acima dos 50 dólares desde 24 de junho.

Os ministros de Energia da Arábia Saudita, do Irã e do Iraque estarão entre os principais representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que se reunirão com a Rússia, que não é parte do grupo, em paralelo a uma conferência de energia que acontece na próxima semana em Istambul, disseram fontes da Opep.

O petróleo ganhou mais de 6 dólares por barril desde que a Opep anunciou durante negociações informais na Argélia em 28 de setembro que espera reduzir a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia.

A medida removeria cerca de 700 mil barris por dia de um mercado que passa por um excesso de oferta estimado por analistas entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia.

Além das promessas de cortes na produção da Opep, os preços também foram sustentados pela queda inesperada nos estoques dos EUA pela quinta semana consecutiva, levando a redução total desde o início de setembro para 26 milhões de barris, de acordo com dados do governo na quarta-feira.

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