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Petróleo tem maior ganho semanal do ano com alívio sobre oferta

Entre os fatores que contribuíram para a valorização está a reunião da Opep, que alimentou esperanças de contenção do excesso de oferta da commodity

Petróleo: os estoques dos EUA caíram em 14 das últimas 16 semanas (Mike Stone/Reuters)

Petróleo: os estoques dos EUA caíram em 14 das últimas 16 semanas (Mike Stone/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de julho de 2017 às 18h01.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo terminaram esta sexta-feira, 28, em alta e registraram o maior ganho porcentual na semana desde dezembro do ano passado.

Entre os fatores que contribuíram para a valorização está, principalmente, a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no começo da semana, que alimentou esperanças de que a contenção do excesso de oferta da commodity no mercado receba reforços.

O petróleo WTI para setembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,36%, com cada barril custando US$ 49,04.

Na semana, a valorização foi de 7,14%. Já o petróleo do tipo Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) subiu 2,00% nesta sexta, para US$ 51,49 o barril, alta de 7,13% em comparação com a semana passada.

Ontem, o contrato do Brent para outubro se tornou o mais líquido, e hoje encerrou em alta de 1,35%, a US$ 51,52 por barril.

Esses seriam os maiores ganhos semanais para os dois contratos desde 2 de dezembro, quando a Opep anunciou um acordo que eventualmente incluiria a Rússia e outros grandes exportadores para reduzir a oferta.

Enquanto o acordo parece ter falhado em atenuar os excedentes na maior parte deste ano, há sinais de que isso está mudando.

Os estoques dos EUA caíram em 14 das últimas 16 semanas.

A demanda também tem sido forte nos EUA e no exterior. A demanda americana por gasolina está aumentando e provavelmente registrará recordes em breve, de acordo com o ING Bank.

Além disso, a contagem de plataformas em atividade nos EUA subiu em duas nesta semana. A contagem está aumentando muito mais devagar, e em alguns momentos chegou a recuar, nas últimas semanas.

Se a tendência continuar nas próximas semanas, isso seria um sinal de que a produção dos EUA está desacelerando e o rali do petróleo pode continuar, de acordo com analistas.

Fonte: Dow Jones Newswires

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