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Petróleo sobe US$ 3,06 com tensão no Oriente Médio

O petróleo para entrega em novembro fechou em alta de US$ 3,06 na Nymex, a US$ 92,39 por barril


	Petróleo: a ansiedade em relação ao Oriente Médio baseava-se em diversos cenários possíveis
 (Alexander Joe/AFP)

Petróleo: a ansiedade em relação ao Oriente Médio baseava-se em diversos cenários possíveis (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 17h07.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta acentuada nesta terça-feira na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), em uma sessão na qual traders deixaram de lado projeções de crescimento econômico fracas e prenderam-se à crescente tensão no Oriente Médio.

O petróleo para entrega em novembro fechou em alta de US$ 3,06 (3,42%) na Nymex, a US$ 92,39 por barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para novembro subiu US$ 2,68 (2,40%), para US$ 114,50 por barril.

A ansiedade em relação ao Oriente Médio baseava-se em diversos cenários possíveis, alimentando especulações de que o preço do barril negociado na Nymex acabe por superar os US$ 100 em breve.

"Toda a região (do Oriente Médio) está convulsionada no momento", comentou Phil Flynn, analista do Price Futures Group em Chicago. "Há muito medo no mercado."

A crescente tensão na fronteira entre Turquia e Síria vem dando fôlego a especulações quanto à possível interrupção do envio de 400 mil barris de petróleo transportados diariamente do norte do Iraque para a Turquia.

Participantes do mercado também especulam sobre a possibilidade de o Irã vir a apoiar a Síria em um eventual acirramento do conflito com a Turquia.

Ao mesmo tempo, a antecipação das eleições em Israel, anunciada nesta terça-feira pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi interpretada pelo mercado como "um referendo sobre a guerra", podendo levar posteriormente a uma ação militar preventiva unilateral contra o Irã por causa de seu programa nuclear.

Os temores geopolíticos ofuscaram uma nova projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) segundo a qual a economia global crescerá 3,3% este ano e 3,6% em 2013, abaixo das projeções anteriores, que eram de crescimento de 3,5% em 2012 e 3,9% no próximo ano. As informações são da Dow Jones.

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