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Petróleo recua das máximas em cinco meses

Por Danielle Chaves Nova York - Os contratos futuros de petróleo recuaram as máximas em cinco meses conforme o dólar se fortaleceu, levando operadores a questionarem o recente rali da commodity. Às 12h12 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,3915, de US$ 1,3929 no fim da tarde de ontem. No mesmo horário, o petróleo […]

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 09h21.

Por Danielle Chaves

Nova York - Os contratos futuros de petróleo recuaram as máximas em cinco meses conforme o dólar se fortaleceu, levando operadores a questionarem o recente rali da commodity. Às 12h12 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,3915, de US$ 1,3929 no fim da tarde de ontem.

No mesmo horário, o petróleo para novembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caía 0,82%, para US$ 82,55 por barril, enquanto o petróleo negociado na plataforma ICE recuava 1,09%, para US$ 84,13 por barril em Londres.

"Conforme o dólar começou a se recuperar e os mercados de ações se enfraqueceram nesta manhã, começamos a ver aumento do nervosismo com o fato de que o rali tenha sido excessivo", afirmou Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy. "Nós estamos começando a chegar em uma área em que sem uma mudança nos fundamentos do mercado (...) a resistência será mais forte", disse.

O petróleo vem se beneficiando da queda recente do dólar, provocada por especulações de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) retome a compra de ativos para estimular a economia dos EUA. No entanto, à medida que os preços da commodity se aproximam do pico atingido em outros ralis neste ano, operadores se preocupam com uma correção que pode estar adiante.

Ontem o Departamento de Energia (DOE) dos EUA informou que os estoques de petróleo bruto no país subiram 3,1 milhões de barris na semana passada, um aumento bem maior do que o esperado. Por outro lado, os estoques de gasolina e destilados, que incluem óleo de calefação e diesel, tiveram queda maior que a prevista.

Enquanto isso, turbulências estão se espalhando na França. A greve no terminal de petróleo Fos-Lavera, em Marselha, que é o terceiro maior do mundo, está no 11º dia e impede 51 navios de desembarcarem suas cargas. Além disso, trabalhadores da refinaria francesa Ineos também entraram em greve. As informações são da Dow Jones.

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