Petróleo oscila com foco em Bernanke
O Irã também está no foco do mercado de petróleo, já que as negociações sobre o programa nuclear do país parecem ter sido paralisadas
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 09h01.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em direções divergentes nesta manhã de segunda-feira, perto dos níveis que alcançaram após o rali da semana passada, enquanto os investidores aguardam o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ao Congresso dos EUA amanhã e quarta-feira. O Irã também está no foco do mercado de petróleo, já que as negociações sobre o programa nuclear do país parecem ter sido paralisadas.
Os preços do petróleo podem cair se Bernanke se mostrar mais pessimista em relação à economia dos EUA - que é o maior consumidor da commodity - do que tem indicado até agora, comentou Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank Norge. Analistas do JBC Energy, por outro lado, disseram que os "preços podem encontrar suporte nas contínuas incertezas sobre o Irã, enquanto o governo do país se recusa ostensivamente a ceder às sanções".
"Apesar de um oleoduto ter sido inaugurado pelos Emirados Árabes Unidos, um bloqueio do Estreito de Ormuz ainda retiraria uma grande parte da produção de petróleo dos países do Golfo Pérsico do mercado mundial, o que justifica um prêmio de risco sobre o preço da commodity", afirmaram analistas do Commerzbank. Ontem o Irã voltou a sugerir que fechará o Estreito de Ormuz, enquanto os Emirados inauguraram um oleoduto terrestre que contorna a passagem que está sob risco de ser fechada.
Os preços também encontram suporte nas expectativas de que a China adote mais medidas de estímulo econômico, segundo o Commerzbank. O país é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, atrás dos EUA, e indicadores fracos sobre a economia do país vêm pressionando os contratos da commodity. A imprensa chinesa está destacando a possibilidade de novos estímulos, especialmente depois de o premiê, Wen Jiabao, alertar no fim de semana que a recuperação da economia do país ainda não é estável.
Além disso, ainda há problemas na produção do Mar do Norte, o que beneficia especialmente o brent. "O brent está recebendo suporte adicional específico das suspensões na produção resultantes da greve na Noruega e do que rapidamente está se transformando em uma crítica redução da dependência do campo Buzzard", segundo analistas da PVM.
Às 8h10 (de Brasília), o brent para agosto subia 0,29% na ICE, a US$ 102,70 por barril, e o WTI para agosto caía 0,37% na Nymex, para US$ 86,78 por barril. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em direções divergentes nesta manhã de segunda-feira, perto dos níveis que alcançaram após o rali da semana passada, enquanto os investidores aguardam o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ao Congresso dos EUA amanhã e quarta-feira. O Irã também está no foco do mercado de petróleo, já que as negociações sobre o programa nuclear do país parecem ter sido paralisadas.
Os preços do petróleo podem cair se Bernanke se mostrar mais pessimista em relação à economia dos EUA - que é o maior consumidor da commodity - do que tem indicado até agora, comentou Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank Norge. Analistas do JBC Energy, por outro lado, disseram que os "preços podem encontrar suporte nas contínuas incertezas sobre o Irã, enquanto o governo do país se recusa ostensivamente a ceder às sanções".
"Apesar de um oleoduto ter sido inaugurado pelos Emirados Árabes Unidos, um bloqueio do Estreito de Ormuz ainda retiraria uma grande parte da produção de petróleo dos países do Golfo Pérsico do mercado mundial, o que justifica um prêmio de risco sobre o preço da commodity", afirmaram analistas do Commerzbank. Ontem o Irã voltou a sugerir que fechará o Estreito de Ormuz, enquanto os Emirados inauguraram um oleoduto terrestre que contorna a passagem que está sob risco de ser fechada.
Os preços também encontram suporte nas expectativas de que a China adote mais medidas de estímulo econômico, segundo o Commerzbank. O país é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, atrás dos EUA, e indicadores fracos sobre a economia do país vêm pressionando os contratos da commodity. A imprensa chinesa está destacando a possibilidade de novos estímulos, especialmente depois de o premiê, Wen Jiabao, alertar no fim de semana que a recuperação da economia do país ainda não é estável.
Além disso, ainda há problemas na produção do Mar do Norte, o que beneficia especialmente o brent. "O brent está recebendo suporte adicional específico das suspensões na produção resultantes da greve na Noruega e do que rapidamente está se transformando em uma crítica redução da dependência do campo Buzzard", segundo analistas da PVM.
Às 8h10 (de Brasília), o brent para agosto subia 0,29% na ICE, a US$ 102,70 por barril, e o WTI para agosto caía 0,37% na Nymex, para US$ 86,78 por barril. As informações são da Dow Jones.