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Petróleo opera em alta após forte queda de ontem

Às 9h57 (de Brasília), o Brent para abril subia 1,78%, a US$ 30,86 o barril, na ICE, em Londres


	Cotação: às 9h57 (de Brasília), o Brent para abril subia 1,78%, a US$ 30,86 o barril, na ICE, em Londres
 (Getty Images)

Cotação: às 9h57 (de Brasília), o Brent para abril subia 1,78%, a US$ 30,86 o barril, na ICE, em Londres (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 09h25.

Londres - O petróleo opera em alta na manhã desta quarta-feira, recuperando-se após a forte queda da sessão anterior. Os contratos continuam, porém, com volatilidade, o que impede a ocorrência de um rali mais significativo.

Às 9h57 (de Brasília), o Brent para abril subia 1,78%, a US$ 30,86 o barril, na ICE, em Londres.

O contrato para março de petróleo avançava 1,65%, a US$ 28,40 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na terça-feira, porém, o contrato em Nova York caiu 5,9% e o Brent chegou a recuar 8%, fechando em baixa de 7,78%. Analistas citaram como causa o relatório da Agência Internacional de Energia, que voltou a retratar um mercado com excesso de oferta.

A queda recente nos preços podem também ter sido causada pela ausência do apoio dos operadores chineses, disse a Phillip Futures em relatório. Os mercados da China não funcionam nesta semana, por causa do feriado do Ano Novo Lunar.

O diretor de commodities do Standard Chartered Bank, Paul Horsnell, afirmou que, após a forte queda de ontem, o mercado passa hoje por uma consolidação.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou relatório hoje, dizendo que os preços baixos da commodity começam a prejudicar a economia global. Além disso, o grupo afirmou que o cenário não tem elevado a demanda por derivados.

Em sessões recentes, o petróleo subiu diante de especulações de que poderia haver um corte na produção. Hoje, os preços eram apoiados em parte por declarações do ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh.

A autoridade declarou que seu país está disposto a negociar com a Arábia Saudita sobre as atuais condições dos mercados da commodity.

Não há, porém, sinais claros de que os sauditas poderiam caminhar nessa direção, o que contém o apetite. 

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