Petróleo na Nymex atinge maior nível em 9 meses
Segundo analistas, a decisão dos EUA de fornecer armas aos rebeldes que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar Assad na Síria está impulsionando o preço do petróleo
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 08h55.
Londres - Os contratos futuros de petróleo negociados na Nymex atingiram as máximas nesta segunda-feira, 17, ampliando os ganhos recentes, em meio a preocupações de que a crescente tensão no Oriente Médio possa comprometer a oferta da commodity.
Segundo analistas, a decisão dos Estados Unidos de fornecer armas aos rebeldes que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar Assad na Síria está impulsionando o preço do petróleo e desequilibrando os mercados da commodity.
"Para o petróleo, a decisão pode ser interpretada como um fator de alta porque aumenta as chances de o conflito se espalhar para os países vizinhos", comentou a JBC Energy em nota publicada nesta segunda-feira, 17.
O resultado da eleição presidencial no Irã, por outro lado, oferece algum alívio, já que a vitória do moderado Hassan Rohani torna menos improvável o lançamento de ataques de Israel contra instalações nucleares iranianas, dizem observadores.
Além das questões do Oriente Médio, pesa também a reunião de política monetária do Federal Reserve, que na quarta-feira anuncia decisão de juros.
Os investidores ficarão atentos à coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke, em busca de sinais de quando o banco central dos EUA pretende começar a desfazer sua política de estímulos, que tem sustentado o petróleo e outras commodities nos últimos anos.
Às 8h24 (de Brasília), o contrato para julho na Nymex avançava 0,74%, para US$ 98,57 o barril, depois de chegar a US$ 98,67, seu maior valor desde pelo menos setembro de 2012. Na plataforma ICE, em Londres, o brent para agosto subia 0,31%, para US$ 106,26 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os contratos futuros de petróleo negociados na Nymex atingiram as máximas nesta segunda-feira, 17, ampliando os ganhos recentes, em meio a preocupações de que a crescente tensão no Oriente Médio possa comprometer a oferta da commodity.
Segundo analistas, a decisão dos Estados Unidos de fornecer armas aos rebeldes que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar Assad na Síria está impulsionando o preço do petróleo e desequilibrando os mercados da commodity.
"Para o petróleo, a decisão pode ser interpretada como um fator de alta porque aumenta as chances de o conflito se espalhar para os países vizinhos", comentou a JBC Energy em nota publicada nesta segunda-feira, 17.
O resultado da eleição presidencial no Irã, por outro lado, oferece algum alívio, já que a vitória do moderado Hassan Rohani torna menos improvável o lançamento de ataques de Israel contra instalações nucleares iranianas, dizem observadores.
Além das questões do Oriente Médio, pesa também a reunião de política monetária do Federal Reserve, que na quarta-feira anuncia decisão de juros.
Os investidores ficarão atentos à coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke, em busca de sinais de quando o banco central dos EUA pretende começar a desfazer sua política de estímulos, que tem sustentado o petróleo e outras commodities nos últimos anos.
Às 8h24 (de Brasília), o contrato para julho na Nymex avançava 0,74%, para US$ 98,57 o barril, depois de chegar a US$ 98,67, seu maior valor desde pelo menos setembro de 2012. Na plataforma ICE, em Londres, o brent para agosto subia 0,31%, para US$ 106,26 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.