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Petróleo fecha em queda com receios com FED

Segundo Dominick Chirichella, o mercado de petróleo está no meio de uma correção, pois os preços subiram rápido demais nas últimas semanas

Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,97 (0,94%), fechando a US$ 103,40 o barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 17h38.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, 08. A commodity não conseguiu avançar mesmo após dados melhores do que o esperado sobre a balança comercial da China em julho.

Traders apontam para realização de lucros e receios com a redução nos estímulos fornecidos pelo Federal Reserve, após o presidente da distrital de Dallas, Richard Fisher, voltar a defender um corte nas compras de bônus em setembro.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,97 (0,94%), fechando a US$ 103,40 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent recuou US$ 0,76 (0,71%), encerrando a sessão a US$ 106,68.

Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Fisher disse que o Fed deveria começar a diminuir suas compras de bônus em setembro, "a menos que os dados econômicos se deteriorem significativamente".

Reforçando o que já tinha dito na segunda-feira, ele explicou que os riscos relacionados com o programa de relaxamento monetário do Fed estão se tornando maiores que os benefícios.

Os comentários de Fisher colaboraram para a fragilidade do petróleo, que não conseguiu subir mesmo após a notícia de que a China teve superávit comercial de US$ 17,8 bilhões em julho.

As exportações avançaram 5,1%, acima das projeções de 3,2%, o que sugere que a economia do país está se estabilizando, após uma série de indicadores negativos recentemente. Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 333 mil na semana até 3 de agosto, resultado melhor do que as previsões dos analistas, de 335 mil solicitações.

Segundo Dominick Chirichella, analista do Energy Management Institute, o mercado de petróleo está no meio de uma correção, pois os preços subiram rápido demais nas últimas semanas.

"Nós podemos ver o petróleo WTI cair para perto de US$ 100,00 nos próximos dias", afirma. G

estores de recursos, incluindo fundos de hedge e fundos mútuos, tinham uma posição comprada líquida recorde em meados de julho, e no fim daquele mês reduziram esse volume para 318,819 mil contratos. "Nós tivemos um rali fora de temporada. As pessoas agora estão realizando lucros", explica Carl Larry, analista da Oil Outlooks & Opinions.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, 08. A commodity não conseguiu avançar mesmo após dados melhores do que o esperado sobre a balança comercial da China em julho.

Traders apontam para realização de lucros e receios com a redução nos estímulos fornecidos pelo Federal Reserve, após o presidente da distrital de Dallas, Richard Fisher, voltar a defender um corte nas compras de bônus em setembro.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,97 (0,94%), fechando a US$ 103,40 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent recuou US$ 0,76 (0,71%), encerrando a sessão a US$ 106,68.

Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Fisher disse que o Fed deveria começar a diminuir suas compras de bônus em setembro, "a menos que os dados econômicos se deteriorem significativamente".

Reforçando o que já tinha dito na segunda-feira, ele explicou que os riscos relacionados com o programa de relaxamento monetário do Fed estão se tornando maiores que os benefícios.

Os comentários de Fisher colaboraram para a fragilidade do petróleo, que não conseguiu subir mesmo após a notícia de que a China teve superávit comercial de US$ 17,8 bilhões em julho.

As exportações avançaram 5,1%, acima das projeções de 3,2%, o que sugere que a economia do país está se estabilizando, após uma série de indicadores negativos recentemente. Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 333 mil na semana até 3 de agosto, resultado melhor do que as previsões dos analistas, de 335 mil solicitações.

Segundo Dominick Chirichella, analista do Energy Management Institute, o mercado de petróleo está no meio de uma correção, pois os preços subiram rápido demais nas últimas semanas.

"Nós podemos ver o petróleo WTI cair para perto de US$ 100,00 nos próximos dias", afirma. G

estores de recursos, incluindo fundos de hedge e fundos mútuos, tinham uma posição comprada líquida recorde em meados de julho, e no fim daquele mês reduziram esse volume para 318,819 mil contratos. "Nós tivemos um rali fora de temporada. As pessoas agora estão realizando lucros", explica Carl Larry, analista da Oil Outlooks & Opinions.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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