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Petróleo fecha em queda com realização de lucro

O contrato do petróleo WTI para setembro recuou US$ 0,32, fechando em US$ 93,35 o barril.

Plataforma de petróleo: a queda dos contratos ocorrem após três sessões consecutivas de alta (Kjetil Alsvik/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 17h21.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira com uma onda de realização de lucro no fim da sessão derrubando os preços, que operaram no território positivo durante boa parte da sessão, após uma queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA.

O contrato do petróleo WTI para setembro recuou US$ 0,32 (0,34%), fechando em US$ 93,35 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro subiu US$ 0,14 (0,12%), fechando a US$ 112,14 o barril.

O Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês) do governo norte-americano divulgou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo bruto do país caíram 3,729 milhões de barris na semana encerrada em 3 de agosto, para 369,857 milhões de barris. A estimativa dos analistas era de queda menor, de 500 mil barris.

Os estoques de gasolina recuaram 1,801 milhão de barris, ante estimativa de baixa de 1 milhão de barris. E os estoques de destilados declinaram 724 mil barris, quando a previsão dos analistas era de avanço de 500 mil barris.


A queda do petróleo ocorre após três sessões consecutivas de alta, ao longo das quais a commodity acumulou ganho de 7,5%. Esse movimento gerou dúvidas sobre se os fundamentos do mercado justificam uma valorização tão acentuada. "Nós precisaremos de outro fator otimista para que o petróleo continue a subir", afirmou Tariq Zahir, gerente da consultoria Tyche Capital Advisors. Ele comentou ainda que o mercado de petróleo já tinha precificado parte do relatório do Doe divulgado nesta quarta-feira após o API informar na terça-feira uma forte queda nos estoques.

Mesmo assim, o petróleo tem recebido certo suporte nos últimos dias de uma série de problemas de produção, que geraram receios com a oferta mundial. Entre esses problemas estão um incêndio numa refinaria da Chevron na Califórnia e a interrupção em um oleoduto da Enbridge no Meio-Oeste dos EUA. Analistas também apontam para uma manutenção programada no Mar do Norte, na Europa.

Essas interrupções na produção, juntamente com os receios com a instabilidade no Oriente Médio e as expectativas de novas medidas de estímulo por parte do Federal Reserve, podem dar força para o petróleo nos próximos dias. Mesmo assim, alguns analistas são menos otimistas. "Eu não vejo nenhum motivo especial para uma alta contínua, sustentada", disse Tim Evans, da Citi Futures Perspective. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira com uma onda de realização de lucro no fim da sessão derrubando os preços, que operaram no território positivo durante boa parte da sessão, após uma queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA.

O contrato do petróleo WTI para setembro recuou US$ 0,32 (0,34%), fechando em US$ 93,35 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro subiu US$ 0,14 (0,12%), fechando a US$ 112,14 o barril.

O Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês) do governo norte-americano divulgou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo bruto do país caíram 3,729 milhões de barris na semana encerrada em 3 de agosto, para 369,857 milhões de barris. A estimativa dos analistas era de queda menor, de 500 mil barris.

Os estoques de gasolina recuaram 1,801 milhão de barris, ante estimativa de baixa de 1 milhão de barris. E os estoques de destilados declinaram 724 mil barris, quando a previsão dos analistas era de avanço de 500 mil barris.


A queda do petróleo ocorre após três sessões consecutivas de alta, ao longo das quais a commodity acumulou ganho de 7,5%. Esse movimento gerou dúvidas sobre se os fundamentos do mercado justificam uma valorização tão acentuada. "Nós precisaremos de outro fator otimista para que o petróleo continue a subir", afirmou Tariq Zahir, gerente da consultoria Tyche Capital Advisors. Ele comentou ainda que o mercado de petróleo já tinha precificado parte do relatório do Doe divulgado nesta quarta-feira após o API informar na terça-feira uma forte queda nos estoques.

Mesmo assim, o petróleo tem recebido certo suporte nos últimos dias de uma série de problemas de produção, que geraram receios com a oferta mundial. Entre esses problemas estão um incêndio numa refinaria da Chevron na Califórnia e a interrupção em um oleoduto da Enbridge no Meio-Oeste dos EUA. Analistas também apontam para uma manutenção programada no Mar do Norte, na Europa.

Essas interrupções na produção, juntamente com os receios com a instabilidade no Oriente Médio e as expectativas de novas medidas de estímulo por parte do Federal Reserve, podem dar força para o petróleo nos próximos dias. Mesmo assim, alguns analistas são menos otimistas. "Eu não vejo nenhum motivo especial para uma alta contínua, sustentada", disse Tim Evans, da Citi Futures Perspective. As informações são da Dow Jones.

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