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Petróleo fecha em leve alta por dados positivos nos EUA

A commodity foi impulsionada pelo aumento dos estoques de petróleo bruto nos EUA inferior ao previsto


	Petróleo: o contrato da commodity para abril encerrou a sessão com ganho de 0,14%
 (Divulgação/OGX)

Petróleo: o contrato da commodity para abril encerrou a sessão com ganho de 0,14% (Divulgação/OGX)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 18h54.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta quarta-feira, após perdas recentes e impulsionados por indicadores positivos sobre a economia dos Estados Unidos.

O contrato de petróleo para abril ganhou US$ 0,13 (0,14%) e encerrou a US$ 92,76 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para abril recuou US$ 0,84 (0,74%), fechando a US$ 111,87.

"O petróleo caiu forte ontem e se tornou levemente sobrevendido, em uma base técnica. Nós acreditamos que deve haver uma pequena recuperação antes de o petróleo voltar a cair", comenta Tariq Zahir, diretor-gerente da Tyche Capital Advisors.

Indicadores bons sobre a economia dos EUA colaboraram para sustentar o petróleo. As vendas pendentes de imóveis subiram 4,5% em janeiro, para o nível mais alto desde abril de 2010, acima da alta de 2,0% prevista pelos economistas. Já as encomendas de bens duráveis caíram 5,2% em janeiro, mas a queda foi menor do que a retração de 5,5% esperada.

Além disso, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques de petróleo bruto no país subiram 1,13 milhão de barris na última semana, menos do que o aumento de 2,5 milhões de barris previsto por analistas. Os estoques de gasolina caíram 1,857 milhão de barris, ante estimativa de queda de 700 mil barris. E os estoques de destilados avançaram 557 mil barris, quando a previsão era de declínio de 1,4 milhão de barris.


Separadamente, o governo dos EUA disse também que o consumo de petróleo no país caiu 2,1% em 2012, na comparação com 2011, para 18,555 milhões de barris por dia, o menor nível em 16 anos. A queda é resultado de uma maior eficiência energética, padrões mais elevados de quilometragem por litro de combustível nos automóveis e a substituição de óleo de calefação por gás natural nas residências.

Analistas apontam também para a chance de uma deterioração nas negociações entre o Irã e os países do chamado P5+1 (grupo formado por EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha). Conversas realizadas em Almaty, no Casaquistão, foram encerradas nesta quarta-feira e uma nova reunião foi marcada para 18 de março, em Istambul, na Turquia.

O Irã é um grande produtor mundial de petróleo, mas suas exportações vêm sofrendo sanções de países do Ocidente em razão do programa nuclear iraniano. As informações são da Dow Jones.

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