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Petróleo fecha em alta de 1,83% após PIB dos EUA

Indicadores positivos dos EUA refletiram em alta no preço da commodity, que, no entanto, não superou faixa entre 84 e 90 dólares


	Exploração de petróleo: preço da commodity foi impulsionado pela alta no PIB dos Estados Unidos
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: preço da commodity foi impulsionado pela alta no PIB dos Estados Unidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 18h17.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em forte alta nesta quinta-feira, impulsionados pela alta no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre e outros indicadores econômicos melhores do que o esperado, assim como a fragilidade do dólar.

O contrato de petróleo para janeiro subiu US$ 1,58 (1,83%) e fechou a US$ 88,07 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent teve alta de US$ 1,25 (1,41%), terminando a US$ 110,76.

Com a alta nesta sessão, o petróleo na Nymex praticamente zerou as perdas nas últimas três sessões. Ainda assim a commodity continuou na faixa entre US$ 84 e US$ 90, na qual está desde o começo do mês.

O petróleo recebeu suporte da revisão no PIB dos EUA. A economia do país cresceu mais do que foi inicialmente estimado no terceiro trimestre, a uma taxa anualizada de 2,7%. Originalmente, a expansão do PIB havia sido estimada em 2%. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam que a revisão apontaria crescimento de 2,8%.

Outros indicadores dos EUA também animaram, como a forte alta nas vendas pendentes de moradias em outubro e a queda acima do esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego. O petróleo também se beneficiou da fragilidade do dólar, que durante boa parte da sessão perdeu terreno ante o euro. Como é denominado na moeda norte-americana, o petróleo se torna mais barato para compradores que usam outras divisas quando o dólar se enfraquece.


No início do dia, as esperanças de que os EUA conseguirão evitar que uma série de aumentos de impostos e cortes de gastos prevista entrar em vigor em 1º de janeiro, o chamado "abismo fiscal", estimularam o apetite por risco. Na quarta-feira, o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, disse que estava "otimista" de que um acordo era possível. E o presidente dos EUA, Barack Obama, também fez comentários positivos.

Nesta quinta-feira, entretanto, Boehner deu declarações desanimadoras, que afetaram as Bolsas e as commodities. Depois de um encontro com o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, o republicano afirmou que os democratas ainda não estão "falando sério" sobre os cortes de gastos e que não houve progressos significativos nas conversas com a Casa Branca.

Segundo Carl Larry, diretor da consultoria Oil Outlooks and Opinions, os ganhos do petróleo também foram impulsionados pelo ajuste de posições antes do vencimento dos contratos de óleo para calefação e gasolina reformulada para dezembro, que expiram na sexta-feira. Os estoques dos dois produtos estão apertados, mas a demanda tem sido fraca recentemente. As informações são da Dow Jones.

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