Mercados

Petróleo fecha acima dos US$ 100 por tensões com Irã

O petróleo se viu impulsionado por rumores acerca de planos de fechamento do estreito de Ormuz

bandeira (Getty Images)

bandeira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 18h57.

Os preços do petróleo fecharam nesta terça-feira em forte alta, acima dos 100 dólares o barril, em um mercado afetado por novos temores de tensões em torno do Irã que, segundo rumores, tem intenção de fechar o estreito de Ormuz para treinamentos militares.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em janeiro subiu 2,37 dólares em relação à segunda-feira, a 100,14 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

O petróleo se viu impulsionado por rumores acerca de planos de fechamento do estreito de Ormuz - controlado por Teerã - para treinamentos militares iranianos. Por essa passagem transitam cerca de 40% do petróleo mundial, explicou John Kilduff, da Again Capital.

"Isso impulsionou o prêmio de risco", que compõe o preço do barril, destacou.

O mercado vê nesses movimentos "um passo a mais rumo a um mecanismo perigoso, depois dos problemas sobre o (programa) nuclear iraniano, e a recente captura de um avião teleguiado americano" no Irã, completou Kilduff.

O mercado espera também a abertura na quarta-feira da 160ª reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) em Viena. Os ministros do grupo orientam-se para um status quo nas cotas de produção.

"Não há escassez ou excesso na oferta (...). Esse equilíbrio levará provavelmente a não mudar o teto da produção atual", durante a reunião da Opep na quarta-feira, considerou o ministro do Kwait Mohammed al-Bassiri.

Para os analistas da Barclays Capital, essa reunião ocorre "em um contexto econômico e político complexo" favorável a uma queda das cotações.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaPetróleo

Mais de Mercados

Executivos do mercado financeiro investem em educação e transforam a vida de jovens de baixa renda

Dólar sobe para R$ 6,19 com indefinição sobre emendas parlamentares

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Ibovespa fecha penúltimo pregão em baixa e cai 1,5% na semana; dólar sobe 2%