Petróleo cai com receio sobre demanda global
A crise de dívida da zona do euro pressiona as bolsas europeias e a moeda do bloco
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2012 às 08h59.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam com queda expressiva em consequência das preocupações com a demanda global pela commodity, enquanto a crise de dívida da zona do euro pressiona as bolsas europeias e a moeda do bloco.
"O foco está novamente na Europa e há certo nervosismo no mercado", comentou Ole Hansen, diretor de estratégia de commodities do Saxo Bank. O aumento do custo de financiamento da Espanha e os receios com a Grécia deram fim à alta de US$ 10 por barril nos preços do petróleo que durou sete dias, até a última quinta-feira.
"Essa alta nos preços não foi resultado de qualquer mudança nos fundamentos, mas nos riscos para a oferta", disseram analistas do Commerzbank em nota a clientes. "Embora esses riscos para a oferta não tenham terminado (...) eles provavelmente vão apenas limitar a queda dos preços enquanto não houver uma nova escalada nas tensões na Síria e no Irã", acrescentaram.
Além disso, a atividade com contratos futuros de petróleo está relativamente baixa em razão das férias de verão no hemisfério norte e é preciso pouco para provocar grandes oscilações no mercado, segundo Hansen. Sem uma nova escalada nas tensões geopolíticas ou fortes indicações de que novas medidas de estímulo são iminentes, o brent poderá voltar para o nível de US$ 100 por barril nesta semana, disse.
Às 8h40 (de Brasília), o WTI para setembro caía 2,96% na Nymex, para US$ 89,11 por barril, enquanto o brent para setembro recuava 2,84% na ICE, para US$ 103,80 por barril. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam com queda expressiva em consequência das preocupações com a demanda global pela commodity, enquanto a crise de dívida da zona do euro pressiona as bolsas europeias e a moeda do bloco.
"O foco está novamente na Europa e há certo nervosismo no mercado", comentou Ole Hansen, diretor de estratégia de commodities do Saxo Bank. O aumento do custo de financiamento da Espanha e os receios com a Grécia deram fim à alta de US$ 10 por barril nos preços do petróleo que durou sete dias, até a última quinta-feira.
"Essa alta nos preços não foi resultado de qualquer mudança nos fundamentos, mas nos riscos para a oferta", disseram analistas do Commerzbank em nota a clientes. "Embora esses riscos para a oferta não tenham terminado (...) eles provavelmente vão apenas limitar a queda dos preços enquanto não houver uma nova escalada nas tensões na Síria e no Irã", acrescentaram.
Além disso, a atividade com contratos futuros de petróleo está relativamente baixa em razão das férias de verão no hemisfério norte e é preciso pouco para provocar grandes oscilações no mercado, segundo Hansen. Sem uma nova escalada nas tensões geopolíticas ou fortes indicações de que novas medidas de estímulo são iminentes, o brent poderá voltar para o nível de US$ 100 por barril nesta semana, disse.
Às 8h40 (de Brasília), o WTI para setembro caía 2,96% na Nymex, para US$ 89,11 por barril, enquanto o brent para setembro recuava 2,84% na ICE, para US$ 103,80 por barril. As informações são da Dow Jones.