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Petróleo cai com dúvidas sobre oferta e demanda

O petróleo para entrega em novembro fechou em queda de US$ 0,02, a US$ 92,10 o barril


	Plataforma de petróleo: as perdas foram recuperadas depois de a TransCanada ter informado que seu oleoduto Keystone
 (Mikhail Mordasov/AFP)

Plataforma de petróleo: as perdas foram recuperadas depois de a TransCanada ter informado que seu oleoduto Keystone (Mikhail Mordasov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 18h03.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo registraram queda nesta quinta-feira na New York Mercantile Exchange (Nymex). Os traders passaram mais uma sessão tentando avaliar o peso do aumento do fornecimento da commodity em meio aos temores sobre a queda do crescimento da demanda.

O petróleo para entrega em novembro fechou em queda de US$ 0,02 (0,02%), a US$ 92,10 o barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o Brent para dezembro caiu US$ 0,80 (0,71%), para US$ 112,42 por barril.

Nesta quinta-feira, os preços do petróleo começaram a sessão em queda, após a divulgação do relatório do Departamento do Trabalho mostrar uma aumento maior do que o esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego, provocando novos temores sobre a recuperação da economia dos EUA.

Mas as perdas foram recuperadas depois de a TransCanada ter informado que seu oleoduto Keystone, que transporta petróleo do oeste do Canadá para os EUA, ficará fechado por três dias em razão de um problema encontrado num trecho que corta o Missouri.

Também nesta quinta-feira o Goldman Sachs reduziu sua perspectiva de preço para o Brent em 2013 para US$ 110,00 o barril, ante US$ 130,00, indicando que a produção nos EUA e em outras regiões tem ajudado a equilibrar o mercado.

Mas o banco advertiu que o preço que os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) exigem para equilibrar seus orçamentos vai subir para US$ 100,00 o barril até 2015, o que pode fazer que a Opep torne-se "mais agressiva na tentativa de defender um preço relativamente alto", afirmaram analistas do Goldman Sacks em relatório. As informações são da Dow Jones.

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