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Petróleo abre em alta e apaga parte de perdas recentes

A intensa venda de contratos verificada ao longo da semana está trazendo os preços mais em linha com os fundamentos do mercado


	Às 8h54 (de Brasília), o contrato para abril negociado na Nymex subia 0,24%, para US$ 93,06 por barril
 (Getty Images)

Às 8h54 (de Brasília), o contrato para abril negociado na Nymex subia 0,24%, para US$ 93,06 por barril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 09h21.

Londres - Os contratos futuros de petróleo sobem na manhã desta sexta-feira, recuperando parte do terreno perdido em meio ao forte movimento de venda das duas últimas sessões, mas analistas preveem que ainda há tendência de queda antes de qualquer consolidação.

Às 8h54 (de Brasília), o contrato para abril negociado na Nymex subia 0,24%, para US$ 93,06 por barril, e o brent para abril avançava 0,59% na ICE, para US$ 114,20 por barril.

Ambos os contratos, no entanto, deverão acumular a maior perda semanal desde a primeira semana de dezembro. Consequentemente, o diferencial entre os preços dos dois foi pouco afetado pelas oscilações registradas nos últimos dias e continua acima de US$ 20,00 por barril.

Na sexta-feira, os últimos dados sobre estoques de petróleo dos EUA, divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano, mostraram uma alta de 4,143 milhões de barris nos níveis da semana passada, para 376,388 milhões de barris.


Analistas consultados pela Dow Jones previam um acréscimo consideravelmente menor, de 1,7 milhão de barris.

A intensa venda de contratos verificada ao longo da semana está trazendo os preços mais em linha com os fundamentos do mercado, segundo nota de economistas da Goldman Sachs.

Para o banco, o rali visto mais no começo do ano foi impulsionado principalmente por dados que dão indicação de performance econômica no futuro. Agora, a confiança foi abalada pela última ata do Federal Reserve, que criou incertezas sobre a continuidade da política de relaxamento monetário do banco central dos EUA e continuados sinais de fraqueza econômica na Europa.

Nos próximos dias, os investidores vão acompanhar as eleições gerais na Itália, que começam no domingo e serão concluídas na segunda-feira, e a reunião das potências econômicas com o Irã sobre o controverso programa nuclear de Teerã na semana que vem.

Além disso, na próxima sexta-feira (1º de março), vence o prazo para entrar em vigor uma série de cortes de gastos nos EUA. A expectativa é que o Congresso norte-americano feche um acordo e evite as reduções de gastos. As informações são da Dow Jones.

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