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Petrobras deixa prejuízo para trás e ações disparam mais de 5%

Exportações aumentaram mais de 72% no primeiro trimestre e influenciaram nos resultados da empresa

Petrobras: maior Ebitda da história (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: maior Ebitda da história (Paulo Whitaker/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 10h57.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 11h04.

São Paulo — As ações da Petrobras chegaram a subir mais de 5% no pregão desta sexta-feira. O otimismo dos investidores é explicado pelo balanço do primeiro trimestre divulgado na noite de ontem pela petroleira.

De janeiro a março, a companhia registrou lucro de 4,45 bilhões de reais, revertendo o prejuízo de 1,25 bilhão de reais reportados no mesmo período de 2016. Esse é o melhor resultado apresentado pela empresa desde o primeiro trimestre de 2015.

Durante a manhã, os papéis preferenciais da Petrobras registraram alta de 5,13%, na máxima do dia, cotados a 15,58 reais. Já os ordinários tinham ganhos de 5,35%, também na máxima, negociados a 16,14 reais.

Segundo a Petrobras, os bons números do primeiro trimestre foram influenciados por alguns fatores como a redução dos gastos com importações de petróleo e gás natural, a redução nas despesas com vendas, a queda na despesas financeiras e menores gastos com a ociosidade de equipamentos. O aumento de 72% nas exportações também teve um peso importante nos resultados.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 25,254 bilhões de reais, alta de 19% em relação ao mesmo intervalo de 2016. De acordo com a companhia, esse é o maior Ebitda registrado na história da companhia.

A receita líquida chegou a 68,365 bilhões de reais, 3% menos do que no primeiro trimestre do ano passado.

O resultado financeiro líquido da estatal ficou negativo em R$ 7,755 bilhões no trimestre encerrado em março, ante uma cifra negativa em R$ 8,693 bilhões de igual trimestre de 2016.

No primeiro trimestre, a Petrobras produziu 2,805 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural — 7% mais do que no mesmo período do ano passado.


 

 

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