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Petrobras cai com incertezas sobre reajustes de combustíveis

Governo parece ter resistência em autorizar a fórmula de reajuste apresentada pela estatal


	Plataforma da Petrobras: empresa deve realizar no final desta semana uma reunião de seu Conselho de administração para discutir o assunto
 (André Valentim/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: empresa deve realizar no final desta semana uma reunião de seu Conselho de administração para discutir o assunto (André Valentim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 10h24.

São Paulo – As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) lideravam as quedas nesta manhã. O governo resiste em autorizar uma fórmula de reajuste nos preços dos combustíveis da forma defendida pela estatal, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Após o balanço do terceiro trimestre, a estatal apresentou uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis – e desde então o governo parece apresentar resistência a esse modelo enquanto os investidores mostraram entusiasmo, com forte alta das ações da empresa após o anúncio. A empresa deve realizar no final desta semana uma reunião de seu Conselho de administração para discutir o assunto. A reunião havia sido marcada, inicialmente, para o dia 22 deste mês.

A ação ordinária (PETR3) chegou a cair mais de 3% no início do pregão, atingindo a mínima de 18,70 reais. A preferencial (PETR4) atingiu o valor mínimo de 19,72 reais, com queda de mais de 2%.

A XP Investimentos acredita que o reajuste de combustíveis virá esse ano. “O déficit comercial da companhia tem piorado, junto com a necessidade de caixa para os investimentos necessários. Só Libra já apresenta um desembolso de 6 bilhões de reais pela Petrobras”, afirma a corretora em relatório diário.

Reportagem de hoje do jornal Valor Econômico afirma que a Petrobras “tem pior situação da década”, citando a queda na produção de petróleo em 2012 na comparação com 2011 e que, três anos após capitalização de 120 bilhões de reais, a dívida líquida da empresa já está em 193 bilhões de reais.

 

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