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Petrobras, a ação “patinho feio” entre petroleiras mundiais

Quando comparada às grandes empresas petroleiras, os papéis da brasileira são as que têm o pior desempenho


	Antes favorita, Petrobras é hoje o patinho feio entre as petroleiras mundiais
 (Tratamento especial: Paulo Garcia/EXAME.com)

Antes favorita, Petrobras é hoje o patinho feio entre as petroleiras mundiais (Tratamento especial: Paulo Garcia/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 12h42.

São Paulo - Para a Forbes, a Petrobras (PETR3; PETR4) é o patinho feio quando comparada às outras empresas de petróleo e gás do mundo. Mas não deveria ser: em 2007, a petroleira brasileira descobriu 40 bilhões de barris de petróleo e novas descobertas, apesar de menores, são quase anuais. A empresa é uma das mais experientes em perfuração de águas profundas nas Américas. 

A verdade é que, apesar de toda a experiência e das novas descobertas, a Petrobras tem sido uma grande decepção para os investidores. A empresa é a maior responsável pelas perdas do ETF iShares MSCI Brazil (EWZ) e quando olhamos apenas para suas ações, a desvalorização chega a 16,92% neste ano.

Ao olhar para o mercado brasileiro, é fácil entender a opção dos investidores pela Petrobras, já que não há competição para ela. Mesmo em um ambiente internacional, a Petrobras já foi a favorita. Em 2008, o Goldman Sachs estipulou preço-alvo de 60 reais paras as ações da empresa – hoje, o valor está em 16 reais. 

Mas o cenário para a brasileira mudou e várias empresas internacionais com presença no Brasil têm melhores desempenho no mercado: é o caso da Chevron (CVX) que acumula alta de 6,67% em 2013, da BP (BP) e da ExxonMobil (XOM), com alta de aproximadamente 3%. “É difícil encontrar uma empresa envolvida com exploração e produção de petróleo e gás que esteja tendo uma performance tão ruim quanto a da Petrobras”, diz a Forbes.

Na semana passada, o Barclays Capital preocupado com o fraco desempenho da ação no curto prazo – mas mais confiante no longo prazo -, recomendou uma posição de alocação em linha com média (Equalweight) para a Petrobras. Em 2011, o banco recomendava a ação como alocação acima de média e os papéis caíram mais de 34%. 

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