Mercados

Payroll dos EUA leva ouro ao terceiro ganho seguido

Os investidores ainda estão repercutindo os dados decepcionantes do Relatório de Emprego dos Estados Unidos


	Ouro: analistas do Sharps Pixley afirmam que o metal precioso terá um ano de preços acima da média atual, até US$ 1.350 a onça-troy
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Ouro: analistas do Sharps Pixley afirmam que o metal precioso terá um ano de preços acima da média atual, até US$ 1.350 a onça-troy (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 17h00.

São Paulo - Os contratos futuros do ouro fecharam em alta mais uma vez, com o maior nível desde o dia 11 de dezembro.

Os investidores ainda estão repercutindo os dados decepcionantes do Relatório de Emprego dos Estados Unidos, que fez o mercado questionar o ritmo de recuperação da economia dos Estados Unidos.

O contrato para fevereiro subiu US$ 4,20 (0,3%), a US$ 1.251,10 a onça-troy.

Analistas do Sharps Pixley afirmam que o metal precioso terá um ano de preços acima da média atual, até US$ 1.350 a onça-troy.

"O apetite dos investidores parece estar insaciável no nível atual. Além disso, com a perspectiva de um petróleo acima de US$ 100 por barril, nós devemos operar próximo de US$ 1.600 a onça-troy até 2015", explicou o analista Ross Norman.

Na última sexta-feira, 10, a criação de apenas 74 mil vagas de trabalho nos EUA, frente a uma previsão superior a 200 mil, impulsionou os preços do ouro, que terminou pela quarta semana consecutiva em alta.

Os dados de emprego lançam dúvidas sobre como o Federal Reserve pode trabalhar com a perspectiva de velocidade da redução dos estímulos à economia.

Caso os estímulos sejam mantidos, a tendência é de que o ouro permaneça em trajetória de alta. Com informações da Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMetaisOuro

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York