Mercados

Dados esfriam mercados; investidor mira salário mínimo

Nos Estados Unidos e na Europa, indicadores econômicos pouco animadores limitaram o ímpeto das bolsas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 19h37.

São Paulo - Uma safra de dados mostrando atividade econômica menor do que se esperava esfriou o ânimo dos mercados internacionais, enquanto por aqui os investidores seguiram atentos às discussões em torno do reajuste do salário mínimo.</p>

Nos Estados Unidos e na Europa, indicadores econômicos pouco animadores limitaram o ímpeto das bolsas. O principal índice europeu <.FTEU3> ainda fechou no azul, com forte ajuda do setor financeiro, após números animadores do Barclays. A notícia de que o PIB da zona do euro cresceu 0,3 por cento no quarto trimestre ante o terceiro, abaixo do previsto [ID:nN15151910], conteve avanço maior do índice.

Já as bolsas norte-americanas não resistiam ao crescimento abaixo das estimativas das vendas no varejo em janeiro [ID:nN15216159], enquanto os preços de importados subiram, com o aumento dos custos de energia [ID:nN15158426]. Os índices de Wall Street recuavam, após um rali nas últimas semanas que os levaram às máximas em três anos.

Por aqui, os investidores seguiram de olho no esforço do governo para convencer congressistas a aprovar a proposta de reajuste do salário mínimo para 545 reais. A votação do assunto acontece na quarta-feira.

Da agenda do dia, a notícia de que o comércio varejista do país ficou estável em dezembro ante novembro, contrariando as expectativas de alta [ID:nN15146849], empurrou para baixo as projeções embutidas nos contratos de juros futuros.

No câmbio, o dólar fechou praticamente estável, em dia de atuação mais modesta do Banco Central, com apenas dois leilões de compra da moeda norte-americana no mercado à vista.

Já a Bovespa oscilou em torno do zero durante toda a sessão, antes de seu principal índice fechar com leve alta, a quarta consecutiva.

Veja o comportamento dos principais mercados nesta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar teve leve alta de 0,06 por cento ante o fechamento anterior, a 1,670 real na venda.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa caiu 0,32 por cento, para 66.341 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 6,5 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 1 por cento, a 35.795 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o contrato de DI janeiro de 2012 apontava 12,39 por cento ao ano, ante 12,43 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia saía a 1,3483 dólar, ante 1,3487 dólar do fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 133,750 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,934 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil caía 3 pontos, para 178 pontos-básicos. O EMBI+ registrava acréscimo de 1 ponto, a 266 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A poucos minutos do fechamento, o índice Dow Jones <.DJI> tinha baixa de 0,5 por cento, a 12.207 pontos; o S&P 500 <.SPX> cedia 0,47 por cento, a 1.326 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> perdia 0,51 por cento, a 2.802 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caiu 0,58 por cento, a 84,32 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, registravam variação positiva, oferecendo rendimento de 3,608 por cento ante 3,621 por cento no fechamento anterior.

Acompanhe tudo sobre:AçõesIndicadores econômicos

Mais de Mercados

Nasdaq cai 3% puxado por Intel e Amazon e aprofunda correção

Ibovespa cai mais de 1% impactado por payroll e petróleo; dólar cai a R$ 5,71

Payroll, repercussão de balanços das big techs e produção industrial no Brasil: o que move o mercado

Mercado amanhece tenso e ações no Japão têm pior dia desde 2016

Mais na Exame