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PANORAMA2-Alívio tributário nos EUA eleva ações, Tombini é foco

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - Em um dia de agenda global fraca, os destaques desta terça-feira eram a sabatina do indicado à presidência do Banco Central --que afirmou que terá autonomia-- e a extensão de incentivos tributários nos Estados Unidos, que impulsionava as bolsas de valores. Alexandre Tombini reafirmou em sabatina no Senado […]

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 12h26.

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - Em um dia de agenda
global fraca, os destaques desta terça-feira eram a sabatina do
indicado à presidência do Banco Central --que afirmou que terá
autonomia-- e a extensão de incentivos tributários nos Estados
Unidos, que impulsionava as bolsas de valores.

Alexandre Tombini reafirmou em sabatina no Senado que o BC
terá total autonomia para perseguir as metas de inflação. "A
presidente eleita conferiu autonomia operacional plena ao Banco
Central para perseguir o objetivo definido pelo governo", disse
ele [ID:nN07260099] [ID:nN07266225].

O mercado de juros futuros operava perto da estabilidade,
analisando os comentários dele e também na expectativa da
decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na
quarta-feira, para ver se haverá alguma indicação sobre alta de
juro, depois do BC ter anunciado na semana passada medidas de
aperto monetário [ID:nN0364500].

Também animava o mercado a notícia da noite da véspera de
que o presidente norte-americanio, Barack Obama, fechou um
acordo que prorroga durante dois anos os benefícios tributários
do governo do ex-presidente George W. Bush, numa concessão ao
Partido Republicano depois da expressiva vitória da oposição
nas eleições parlamentares do mês passado [ID:nB286449].

Apostando que o movimento aumentará o gasto e,
consequentemente, incentivará a economia, o índice S&P
atingiu máxima intradia do ano.

Enquanto isso, o índice mundial de ações
tinha avanço de 0,76 por cento.

Esses dois pontos contrabalançavam notícias pouco
animadoras da Europa. Após uma reunião de cinco horas, os 16
ministros da zona do euro disseram que não tomariam medidas
adicionais para impedir o espalhamento da crise, dizendo que o
fundo de emergência existente é grande o bastante e que a
proposta de bônus conjuntos da zona do euro nem foi considerada
[ID:nN07254511].

Na China, o órgão regulador dos bancos determinou que as
instituições financeiras aumentem o controle sobre seus
empréstimos para projetos imobiliários [ID:nN07265130].

Veja como estavam os principais mercados às 13h23 desta
terça-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,680 real, em queda de 0,12 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 0,98 por cento, para 70.230 pontos.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,67 por
cento, a 35.869 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 12,02 por cento ao ano ante
12,04 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3353 dólar,
ante 1,3304 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, caía para 137,375 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,497 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 12 pontos, para 164 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 15 pontos, a 231 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones avançava 0,69 por cento, a 11.440
pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,70 por cento, a 1.231
pontos, e o Nasdaq subia 0,70 por cento, aos 2.613
pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais próximo operava
praticamente estável, a 89,38 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 3,0543
por cento ante 2,929 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Alberto Alerigi
Jr.)

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