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Países emergentes têm ratings em pior tendência desde 2010

Os ratings soberanos e no setor bancário respondem por quase 40% dos rating emergentes e, assim, são muito importantes para definir a tendência das notas

Sede da Standard & Poor's: países emergentes estão em pior tendência desde 2010 (Scott Eells/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2014 às 12h03.

A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's afirmou hoje que os ratings dos países emergentes estão com o maior viés negativo desde 2010. No primeiro trimestre deste ano foram 53 rebaixamentos e apenas dez elevações.

"Os rebaixamentos dos ratings soberanos do Brasil e da Ucrânia provocaram a maioria das ações de rating entre os emergentes", comenta Diane Vazza, diretora da equipe global de pesquisa em renda fixa da S&P.

"Olhando para o futuro, a tendência negativa, ou seja, a proporção de emissores com perspectivas negativas ou em revisão para rebaixamento nos mercados emergentes está no maior nível desde 2010", acrescenta Vazza.

Os ratings soberanos e no setor bancário respondem por quase 40% dos rating emergentes e, assim, são muito importantes para definir a tendência das notas, explica a analista.

A tendência negativa dos ratings emergentes está subindo desde o segundo semestre de 2012.

Em 31 de março deste ano, 21% dos 85 ratings soberanos emergentes e 25% dos ratings de 230 bancos emergentes tinham perspectiva negativa ou estavam em revisão para rebaixamento. A média dos últimos 13 anos é de 16% para os dois setores.

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A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's afirmou hoje que os ratings dos países emergentes estão com o maior viés negativo desde 2010. No primeiro trimestre deste ano foram 53 rebaixamentos e apenas dez elevações.

"Os rebaixamentos dos ratings soberanos do Brasil e da Ucrânia provocaram a maioria das ações de rating entre os emergentes", comenta Diane Vazza, diretora da equipe global de pesquisa em renda fixa da S&P.

"Olhando para o futuro, a tendência negativa, ou seja, a proporção de emissores com perspectivas negativas ou em revisão para rebaixamento nos mercados emergentes está no maior nível desde 2010", acrescenta Vazza.

Os ratings soberanos e no setor bancário respondem por quase 40% dos rating emergentes e, assim, são muito importantes para definir a tendência das notas, explica a analista.

A tendência negativa dos ratings emergentes está subindo desde o segundo semestre de 2012.

Em 31 de março deste ano, 21% dos 85 ratings soberanos emergentes e 25% dos ratings de 230 bancos emergentes tinham perspectiva negativa ou estavam em revisão para rebaixamento. A média dos últimos 13 anos é de 16% para os dois setores.

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