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Ouro sobe e tem 2ª alta semanal seguida em rali por Fed

A queda na confiança do consumidor dos Estados Unidos ajudou a aumentar o interesse dos investidores pelo metal precioso


	Barras de ouro: contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 2,20 (0,2%), fechando a US$ 1.352,50 a onça-troy
 (Dario Pignatelli)

Barras de ouro: contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 2,20 (0,2%), fechando a US$ 1.352,50 a onça-troy (Dario Pignatelli)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 16h06.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta sexta-feira, 25, encerrando a semana com ganho de quase 3%.

A queda na confiança do consumidor dos Estados Unidos ajudou a aumentar o interesse dos investidores pelo metal precioso.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 2,20 (0,2%), fechando a US$ 1.352,50 a onça-troy, maior nível desde 19 de setembro. Na semana, a alta foi de 2,9% - segundo avanço semanal após o ganho de 3,7% na semana passada.

O índice final de confiança do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan de outubro caiu a 73,2, de 77,5 no final de setembro. Na comparação com a leitura preliminar de outubro, de 75,2, também houve queda. O indicador também veio abaixo da previsão dos economistas, que esperavam um resultado de 75,0. Os números motivaram alguns investidores a buscar segurança no ouro.

Os preços do metal precioso subiram cerca de US$ 100 a onça-troy em menos de duas semanas, com a expectativa de que a paralisação do governo norte-americano, que durou 16 dias, motivará o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) a manter seus estímulos à economia por mais tempo que o planejado.

Os traders miram a próxima semana, quando o Fed comunicará sua decisão de política monetária, na quarta-feira, 30. "Não acredito que o Fed tenha muita opção agora a não ser deixar a política inalterada", disse um executivo sênior do RBC Capital Markets Global Futures. Segundo ele, os dados recentes dos EUA reforçam a percepção.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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