Ouro fecha em leve queda, mas tem alta de 5% no mês
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 6,60 0,37% fechando a US$ 1.773,90 a onça-troy
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2012 às 17h56.
São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta sexta-feira, recuando após atingir na quinta-feira o maior nível em sete meses.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 6,60 0,37%), fechando a US$ 1.773,90 a onça-troy. No acumulado da semana, o metal perdeu 0,23%, mas em setembro houve ganho de 5,11%. No terceiro trimestre deste ano, o ouro avançou 11%, o melhor desempenho desde o segundo trimestre de 2010.
O impulso que o ouro recebeu na véspera, após a divulgação do orçamento da Espanha para 2013, desapareceu nesta sexta-feira com os temores de um possível rebaixamento da Espanha pela agência de classificação de risco Moody's. Termina nesta sexta-feira o prazo que a agência deu para concluir sua revisão quando colocou o rating do país em revisão para possível rebaixamento.
Esses renovados temores com a zona do euro provocaram a alta do dólar, que é prejudicial para o ouro. Como o metal é denominado na moeda norte-americana, ele se torna mais caro para compradores que usam outras divisas quando o dólar se valoriza.
Analistas estão otimistas com relação ao ouro no médio prazo, já que o metal deve continuar a ser comprado como uma proteção contra desvalorizações de moedas, após as medidas de afrouxamento monetário do Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. "Nós vamos continuar a ver desvalorizações competitivas de moedas. E os maiores beneficiários disso serão os ativos tangíveis, como os metais preciosos", comentou Kurt Pfafflin, corretor sênior da Daniels Trading.
Nesta sexta-feira o ouro à vista negociado em euros atingiu uma nova máxima histórica, a 1.381,77 euros a onça-troy. As informações são da Dow Jones.