Sede do Federal Reserve (Fed), em Washington (EUA) (Smith Collection/Gado/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 25 de março de 2024 às 15h55.
Última atualização em 25 de março de 2024 às 15h58.
O contrato mais líquido do ouro fechou nesta segunda-feira, 25, com ganhos, recuperando parte das perdas de sexta-feira em meio ao otimismo com movimentos de bancos centrais, visto que os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE) parecem cada vez mais próximos.
A queda no dólar nesta segunda-feira também contribuiu para os ganhos do metal.
O ouro com entrega prevista para abril fechou em alta de 0,76%, a US$ 2.176,40 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Analistas apontam que os bancos centrais mundo afora continuam aumentando sua reserva em ouro.
O TD Securities escreve que é improvável que uma nova atividade de venda seja registrada, a menos que o preço do ouro volte a ficar abaixo de US$ 2.100 por onça-troy. "Isto aponta para uma grande margem de segurança contra uma queda nos preços", diz, em relatório, ao pontuar que os próximos dados de inflação dos Estados Unidos são os drivers seguintes que podem elevar os preços.
Segundo analistas da SP Angel, investidores também têm mostrado preocupação com o elevado nível de dívida pública dos Estados Unidos e da China, e por isso têm recorrido a outros investimentos de segurança, como o ouro.
Além disso, os preços do metal estão sendo impulsionados por uma combinação de fatores macroeconômicos.