Ouro fecha em alta de 0,7% com temor fiscal nos EUA
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 12,00 (0,70%), fechando a US$ 1.726,00 a onça-troy
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 17h03.
São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionados pela busca por segurança em meio aos receios com o "abismo fiscal" nos Estados Unidos. O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 12,00 (0,70%), fechando a US$ 1.726,00 a onça-troy.
Segundo analistas, a vitória do democrata Barack Obama na eleição de terça-feira sugere que a política monetária acomodatícia e as medidas de estímulo do Federal Reserve devam ser mantidas. Tais políticas podem impulsionar a demanda dos investidores por ouro, que é comprado como uma proteção contra a inflação.
"Com a vitória de Obama, o presidente do Fed, Ben Bernanke, está a salvo e as políticas de estímulo devem continuar. E isso é bom para o mercado de ouro", afirma Frank Lesh, analista e corretor da FuturePath Trading.
Nos últimos dias, o ouro está sendo negociado em uma faixa estreita pouco acima de US$ 1.700 a onça-troy, após uma forte queda e da retomada para máximas perto de US$ 1.800. Depois das eleições nos EUA, os mercados estão focados nas negociações no Congresso para evitar o "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e de aumentos de impostos automáticos que vai entrar em vigor no começo do ano que vem, se não houver acordo para evitar tais medidas.
Segundo os analistas do Credit Suisse, a atual situação política nos EUA é "amplamente positiva para os preços do ouro", e uma queda abaixo de US$ 1.650 agora parece improvável. "Mesmo assim, a marca de US$ 1.800 parece uma barreira formidável", diz o banco.
O mercado de câmbio ofereceu pouca direção para o ouro nesta sessão, com o dólar registrando uma leve alta ante o euro. Os participantes do mercado já esperavam que o Banco Central Europeu (BCE) anunciasse sua taxa básica de juros inalterada, como de fato ocorreu.
Enquanto isso, a demanda física por ouro continuou forte esta semana, de acordo com uma análise do Standard Bank. O banco aponta que a Índia, a maior consumidora de ouro do mundo, se aproxima do festival Diwali e que nos EUA a venda de moedas de ouro subiu em novembro. Além disso, a quantidade de ouro detida por fundos de índices (ETF, na sigla em inglês) atingiu um novo recorde na véspera. As informações são da Dow Jones.
São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionados pela busca por segurança em meio aos receios com o "abismo fiscal" nos Estados Unidos. O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 12,00 (0,70%), fechando a US$ 1.726,00 a onça-troy.
Segundo analistas, a vitória do democrata Barack Obama na eleição de terça-feira sugere que a política monetária acomodatícia e as medidas de estímulo do Federal Reserve devam ser mantidas. Tais políticas podem impulsionar a demanda dos investidores por ouro, que é comprado como uma proteção contra a inflação.
"Com a vitória de Obama, o presidente do Fed, Ben Bernanke, está a salvo e as políticas de estímulo devem continuar. E isso é bom para o mercado de ouro", afirma Frank Lesh, analista e corretor da FuturePath Trading.
Nos últimos dias, o ouro está sendo negociado em uma faixa estreita pouco acima de US$ 1.700 a onça-troy, após uma forte queda e da retomada para máximas perto de US$ 1.800. Depois das eleições nos EUA, os mercados estão focados nas negociações no Congresso para evitar o "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e de aumentos de impostos automáticos que vai entrar em vigor no começo do ano que vem, se não houver acordo para evitar tais medidas.
Segundo os analistas do Credit Suisse, a atual situação política nos EUA é "amplamente positiva para os preços do ouro", e uma queda abaixo de US$ 1.650 agora parece improvável. "Mesmo assim, a marca de US$ 1.800 parece uma barreira formidável", diz o banco.
O mercado de câmbio ofereceu pouca direção para o ouro nesta sessão, com o dólar registrando uma leve alta ante o euro. Os participantes do mercado já esperavam que o Banco Central Europeu (BCE) anunciasse sua taxa básica de juros inalterada, como de fato ocorreu.
Enquanto isso, a demanda física por ouro continuou forte esta semana, de acordo com uma análise do Standard Bank. O banco aponta que a Índia, a maior consumidora de ouro do mundo, se aproxima do festival Diwali e que nos EUA a venda de moedas de ouro subiu em novembro. Além disso, a quantidade de ouro detida por fundos de índices (ETF, na sigla em inglês) atingiu um novo recorde na véspera. As informações são da Dow Jones.