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Ouro fecha em alta após indicador decepcionante dos EUA

O ganho também foi sustentado por preocupações geopolíticas como as tensões na Ucrânia


	Ouro: ouro para abril subiu 0,4%, ou US$ 4,70, e fechou a US$ 1.342,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange
 (Mario Tama/Getty Images)

Ouro: ouro para abril subiu 0,4%, ou US$ 4,70, e fechou a US$ 1.342,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 17h24.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta terça-feira, 25, após a divulgação de um indicador decepcionante dos EUA, o que levou os investidores a buscarem ativos considerados como seguros. O ganho também foi sustentado por preocupações geopolíticas como as tensões na Ucrânia.

O ouro para abril subiu 0,4%, ou US$ 4,70, e fechou a US$ 1.342,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O resultado manteve o contrato no nível de fechamento mais alto desde o final de outubro, de acordo com a FactSet. A prata para março teve queda de 0,39%, para US$ 21,963 por onça-troy.

O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board caiu para 78,1 em fevereiro, de 79,4 em janeiro. O dado de janeiro foi revisado para baixo, da leitura original de 80,7. Economistas consultados pela Dow Jones previam uma queda na confiança para 80,0.

O indicador decepcionante sinalizou que a recuperação nos EUA está se tornando frágil, afirmou o analista chefe de mercado na AvaTrade, Naeem Aslam. "Mas precisamos olhar além dos números de fevereiro para afirmar alguma coisa neste sentido porque o tempo ruim tem marcado" os indicadores nos últimos tempos.

Os preços do ouro também receberam um impulso vindo da instabilidade na Ucrânia, em meio a preocupações de que o país poderá deixar de cumprir as suas obrigações de dívida. Autoridades russas disseram na terça-feira que Moscou não era legalmente obrigado a fornecer o resto do pacote de ajuda à Ucrânia, após a retirada do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych.

Com informações da Dow Jones.

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