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Ouro fecha com leve recuo em véspera de decisão do Fed

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 1,20 fechando a US$ 1.733,70 a onça-troy

O preço do ouro foi negociado na sexta-feira a 1.632 dólares a onça
 (AFP)

O preço do ouro foi negociado na sexta-feira a 1.632 dólares a onça (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 16h14.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta quarta-feira, após uma sessão volátil, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 1,20 (0,07%), fechando a US$ 1.733,70 a onça-troy. Durante a sessão o ouro chegou a tocar US$ 1.749,50, o maior nível intradia em seis meses. Já o contrato de platina para outubro saltou US$ 42,60 (2,74%), fechando a US$ 1.649,60 a onça-troy, o nível mais elevado em cinco meses, após conflitos trabalhistas em minas na África do Sul desencadearem temores sobre a oferta do metal.

Os traders do mercado de ouro estão de olho na reunião do Fed. O metal está acima de US$ 1.700,00 a onça-troy desde a sexta-feira (7), na expectativa de que o banco central dos Estados Unidos anuncie uma nova rodada de relaxamento quantitativo. Essa medida de estímulo, que injeta dinheiro novo no sistema financeiro, pode alimentar a inflação, o que faz os investidores buscarem refúgio no ouro.

Além disso, o ouro foi impulsionado pela queda do dólar ante o euro. Como é denominado na moeda norte-americana, o metal se torna mais barato para compradores que usam outras divisas quando o dólar se enfraquece. Nesta quarta-feira, o euro atingiu o maior nível ante o dólar em quatro meses, após o Tribunal Constitucional da Alemanha aprovar a adesão ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), o fundo de resgate permanente da zona do euro.

"Além da decisão positiva do tribunal da Alemanha, nós estamos otimistas de que a zona do euro está avançando em direção a mais integração e menos instabilidade", disseram os analistas do banco Deutsche Bank em nota. As informações são da Dow Jones.

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