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Ouro deve bater recorde nos próximos seis a nove meses, segundo Citi

Com os investidores buscando refúgio para seus investimentos, o metal à vista subiu 19% desde janeiro, atingindo o nível mais alto desde 2011

Ouro: metal precioso vai testar ou superar o antigo recorde (Getty Images/Getty Images)

Ouro: metal precioso vai testar ou superar o antigo recorde (Getty Images/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 20 de julho de 2020 às 17h09.

Última atualização em 20 de julho de 2020 às 17h43.

O ouro deve quebrar o recorde estabelecido em 2011 nos próximos seis a nove meses, segundo um relatório do Citigroup. Entre os motivos estão o afrouxamento da política monetária e os baixos rendimentos reais, escreveram analistas do banco. A estimativa — com 30% de probabilidade — é que o metal alcance 2.000 dólares a onça nos próximos três a cinco meses.

“Os preços nominais do ouro já registraram novos recordes em todo o [países do] G-10 e [nas] principais moedas emergentes neste ano”, disseram os analistas. “É apenas questão de tempo para novas” máximas em dólares americanos, disseram.

Os especialistas acrescentam que a demanda por reserva de valor também deve valorizar a prata, que chegou a subir para o maior nível em três anos em Nova York na segunda-feira.

O Citigroup é um dos vários bancos que prevêem que o metal precioso vai testar ou superar o antigo recorde. O ouro à vista subiu 19% desde janeiro, atingindo o nível mais alto desde 2011, com os investidores buscando refúgio para seus investimentos. 

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