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Otimismo com Grécia leva Europa para campo positivo

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,41%, fechando a 292,37 pontos

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 2,08%, a 7.968,54 pontos (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 14h28.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 08, em meio às expectativas positivas sobre a liberação da próxima parcela de ajuda para a Grécia, a resolução da crise política em Portugal e novos comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a política monetária na zona do euro continuará acomodatícia enquanto for preciso.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,41%, fechando a 292,37 pontos.

O grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) está reunido nesta segunda e deve decidir sobre a liberação da próxima parcela de ajuda para a Grécia. O ministro de Finanças da França, Pierre Moscovici, afirmou que pressionará seus colegas a liberar a ajuda prometida para os gregos.

Antes da reunião dos ministros em Bruxelas, Moscovici disse que as conversas foram "animadoras" e que ele acredita que "existe base para um acordo político". O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que a nova parcela, de 8,1 bilhões de euros, pode ser subdividida e liberada em partes.

Em Portugal, também diminuíram as preocupações com o governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Após a costura nos últimos dias de um acordo político para dar mais espaço no governo ao partido Centro Democrático e Social - Partido Popular (CDS-PP), diminuiu a possibilidade de uma dissolução do governo português, o que reduz a tensão dos investidores.

O líder do partido, Paulo Portas, que tinha pedido demissão do cargo de ministro de Relações Exteriores, agora vai ser vice-primeiro-ministro.


Na agenda de indicadores, a produção industrial na Alemanha caiu 1,0% em maio ante abril, quando a previsão era de contração de 0,5%. Já o superávit comercial do país ficou em 14,1 bilhões de euros em maio, abaixo da expectativa de 17,6 bilhões de euros.

O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 100,6 em maio, de 100,5 em abril.

Nesse cenário, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 2,08%, a 7.968,54 pontos. Entre as blue chips, os destaques de alta foram BASF (+2,31%) e Bayer (+2,48%). Já a Wacker Chemie avançou 7,31%, após o Ministério de Economia da Alemanha confirmar que a China não vai impor tarifas sobre importações de polisilício da União Europeia.

Em Paris, o índice CAC-40 avançou 1,86%, fechando a 3.823,83 pontos. As montadoras registraram ganhos, antes da divulgação dos resultados de vendas no primeiro semestre. Peugeot teve valorização de 2,28% e Renault subiu 1,26%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE teve alta de 1,17%, encerrando a sessão a 6.450,07 pontos. O setor financeiro teve desempenho positivo (RBS +4,37%, Lloyds Banking Group +3,82% e Resolution +3,80%).

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 1,71%, para 15.799,62 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou 1,90%, a 8.017,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve alta de 2,25%, a 5.529,02 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 08, em meio às expectativas positivas sobre a liberação da próxima parcela de ajuda para a Grécia, a resolução da crise política em Portugal e novos comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a política monetária na zona do euro continuará acomodatícia enquanto for preciso.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,41%, fechando a 292,37 pontos.

O grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) está reunido nesta segunda e deve decidir sobre a liberação da próxima parcela de ajuda para a Grécia. O ministro de Finanças da França, Pierre Moscovici, afirmou que pressionará seus colegas a liberar a ajuda prometida para os gregos.

Antes da reunião dos ministros em Bruxelas, Moscovici disse que as conversas foram "animadoras" e que ele acredita que "existe base para um acordo político". O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que a nova parcela, de 8,1 bilhões de euros, pode ser subdividida e liberada em partes.

Em Portugal, também diminuíram as preocupações com o governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Após a costura nos últimos dias de um acordo político para dar mais espaço no governo ao partido Centro Democrático e Social - Partido Popular (CDS-PP), diminuiu a possibilidade de uma dissolução do governo português, o que reduz a tensão dos investidores.

O líder do partido, Paulo Portas, que tinha pedido demissão do cargo de ministro de Relações Exteriores, agora vai ser vice-primeiro-ministro.


Na agenda de indicadores, a produção industrial na Alemanha caiu 1,0% em maio ante abril, quando a previsão era de contração de 0,5%. Já o superávit comercial do país ficou em 14,1 bilhões de euros em maio, abaixo da expectativa de 17,6 bilhões de euros.

O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 100,6 em maio, de 100,5 em abril.

Nesse cenário, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 2,08%, a 7.968,54 pontos. Entre as blue chips, os destaques de alta foram BASF (+2,31%) e Bayer (+2,48%). Já a Wacker Chemie avançou 7,31%, após o Ministério de Economia da Alemanha confirmar que a China não vai impor tarifas sobre importações de polisilício da União Europeia.

Em Paris, o índice CAC-40 avançou 1,86%, fechando a 3.823,83 pontos. As montadoras registraram ganhos, antes da divulgação dos resultados de vendas no primeiro semestre. Peugeot teve valorização de 2,28% e Renault subiu 1,26%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE teve alta de 1,17%, encerrando a sessão a 6.450,07 pontos. O setor financeiro teve desempenho positivo (RBS +4,37%, Lloyds Banking Group +3,82% e Resolution +3,80%).

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 1,71%, para 15.799,62 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou 1,90%, a 8.017,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve alta de 2,25%, a 5.529,02 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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