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Mutação do vírus é principal risco para mercados globais, dizem investidores

Temor de que mutações do novo coronavírus reduzam a eficácia de vacinas lidera em preocupação de investidor, segundo pesquisa do Deustche Bank

Riscos relacionados à vacina contra o novo coronavírus são os 3 principais para os mercados em 2021, segundo pesquisa do Deutsche Bank (Paul Biris/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2020 às 11h43.

Última atualização em 20 de dezembro de 2020 às 15h34.

A forte recuperação nos preços de ativos globais desde o início de novembro trouxe junto uma expectatuva de otimismo para os mercados em 2021. Mas isso não signfica que não existam riscos significativos no horizonte. Uma pesquisa recém-concluída e divulgada pelo Deutsche Bank apontou as principais ameaças na visão de cerca de mil investidores.

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O principal risco apontado -- a pesquisa contou com múltiplas respostas por parte dos 984 entrevistados -- é a possibilidade de o novo coronavírus sofrer mutações que o tornem capaz de driblar as respostas de imunidade esperadas com as vacinas aprovadas e em desenvolvimento. Esse risco foi mencionado por quase 40% dos investidores.

A seguir, com cerca de 35% das respostas, veio o risco de que as vacinas aprovadas comecem a causar efeitos colaterais sérios nos pacientes -- vale lembrar que o tempo padrão de duração dos testes com vacinas foi encurtado de anos para meses por causa da urgência em obter antídotos contra a pandemia mais letal em um século.

A terceira e maior ameaça na opinião de investidores, com 34% das menções, é que a parcela da população que se recuse a ser vacinada seja tão expressiva que isso prejudique a o movimento de retomada da economia e de normalização da vida das pessoas.

Apenas depois das três ameaças relacionadas com a vacina surgem aquelas que dizem respeito à economia e aos negócios em si. O temor de que uma suposta bolha das ações das empresas de tecnologia estoure e arraste consigo os mercados globais foi o quarto maior risco, sendo mencionado por 34% dos investidores consultados pelo Deutsche Bank.

Por fim, completando o top 5, com cerca de 25% das respostas, veio o risco de que os bancos centrais em diferentes países reduzam os estímulos monetários à economia cedo demais, antes que a recuperação seja sustentável.

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