Exame Logo

Opep mantém produção para não desequilibrar nível de preços

Os doze membros da Opep defenderam a estabilidade e não alteraram o atual nível de produção, fixado em 30 milhões de barris diários

Bandeira da Opep: membros da Opep estão animados com o barril de petróleo acima de US$ 100 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h26.

Viena - Os doze membros da Opep, animados com o barril de petróleo acima de US$ 100, defenderam nesta quarta-feira a estabilidade e não alteraram o atual nível de produção, fixado em 30 milhões de barris diários há dois anos.

Nem um possível retorno do Irã ao mercado, se as sanções por seu programa nuclear forem suspensas, nem o aumento o aumento do fluxo do petróleo de xisto foram considerados argumentos para mudar o atual teto conjunto de produção.

O ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, aplaudiu o acordo de não modificar a oferta como uma medida estabilizadora.

"Com esta decisão garantimos a estabilidade e um preço bom para todos", declarou o ministro aos meios de comunicação ao término da 164ª reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

"A demanda é boa, a oferta também e o mercado está nas melhores condições possíveis", declarou por sua parte Ali al Naimi, responsável de Petróleo da Arábia Saudita, um dos países mais fortes do organismo.

Além disso, os ministros da Opep concluíram em sua declaração final que o principal risco para o mercado do setor é a fraqueza da zona do euro.

"O maior desafio que enfrentam os mercados globais de petróleo em 2014 é a incerteza econômica global, sendo a fragilidade da zona do euro uma causa de preocupação", disseram os ministros em seu comunicado final.

A questão agora é saber quanto tempo o grupo poderá manter a produção em ritmo atual, sobretudo se membros da Opep como Irã, Iraque e Líbia elevarem seu ritmo de bombeamento.

Por enquanto, a Opep não parece ter pressa para revisar a situação no mercado, por isso marcou a próxima sua próxima reunião para 11 de junho de 2014, novamente em Viena.

Segundo Ramírez, a Opep será capaz de manter o teto de 30 mbd inclusive se o Irã recuperar seu nível de exportação.

"O Irã está incluído no sistema de cotas. Quando Irã, depois das sanções, possa exportar todo o volume que produz, todo o mundo terá que se adaptar as cotas", afirmou, referindo-se à Arábia Saudita e as pequenas monarquias do Golfo Pérsico, que exportam mais do que o atribuído pela Opep.

"O mais importante é que vamos manter o teto de produção de 30 milhões de barris por dia", insistiu o venezuelano.

Veja também

Viena - Os doze membros da Opep, animados com o barril de petróleo acima de US$ 100, defenderam nesta quarta-feira a estabilidade e não alteraram o atual nível de produção, fixado em 30 milhões de barris diários há dois anos.

Nem um possível retorno do Irã ao mercado, se as sanções por seu programa nuclear forem suspensas, nem o aumento o aumento do fluxo do petróleo de xisto foram considerados argumentos para mudar o atual teto conjunto de produção.

O ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, aplaudiu o acordo de não modificar a oferta como uma medida estabilizadora.

"Com esta decisão garantimos a estabilidade e um preço bom para todos", declarou o ministro aos meios de comunicação ao término da 164ª reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

"A demanda é boa, a oferta também e o mercado está nas melhores condições possíveis", declarou por sua parte Ali al Naimi, responsável de Petróleo da Arábia Saudita, um dos países mais fortes do organismo.

Além disso, os ministros da Opep concluíram em sua declaração final que o principal risco para o mercado do setor é a fraqueza da zona do euro.

"O maior desafio que enfrentam os mercados globais de petróleo em 2014 é a incerteza econômica global, sendo a fragilidade da zona do euro uma causa de preocupação", disseram os ministros em seu comunicado final.

A questão agora é saber quanto tempo o grupo poderá manter a produção em ritmo atual, sobretudo se membros da Opep como Irã, Iraque e Líbia elevarem seu ritmo de bombeamento.

Por enquanto, a Opep não parece ter pressa para revisar a situação no mercado, por isso marcou a próxima sua próxima reunião para 11 de junho de 2014, novamente em Viena.

Segundo Ramírez, a Opep será capaz de manter o teto de 30 mbd inclusive se o Irã recuperar seu nível de exportação.

"O Irã está incluído no sistema de cotas. Quando Irã, depois das sanções, possa exportar todo o volume que produz, todo o mundo terá que se adaptar as cotas", afirmou, referindo-se à Arábia Saudita e as pequenas monarquias do Golfo Pérsico, que exportam mais do que o atribuído pela Opep.

"O mais importante é que vamos manter o teto de produção de 30 milhões de barris por dia", insistiu o venezuelano.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaIrã - PaísPetróleoPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame