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Onda de IPOs na B3 pode trazer ressaca em 2021, diz Morgan Stanley

Índice que mede performance das bolsas após períodos de mercado de capitais aquecido, como em 2007, 2013 e 2017, teve queda nos anos seguintes

B3: Morgan Stanley prevê um total de US$ 13,5 bilhões em IPOs brasileiros neste ano (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)
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Bloomberg

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 16h20.

Última atualização em 20 de agosto de 2020 às 16h25.

O pipeline robusto de ofertas iniciais de ações no Brasil pode sinalizar fraqueza adiante para o mercado local, se a história recente é algum guia, de acordo com o Morgan Stanley .

A performance do índice MSCI Brazil em dólares tem sido fraca no ano seguinte a um aumento rápido no volume de IPOs de empresas brasileiras. Após períodos de mercado de capitais aquecido em 2007, 2013 e 2017, o índice apresentou queda de 58%, 17% e 4%, respectivamente, nos anos seguintes.

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“A evidência histórica sugere que os investidores normalmente surfam a onda por muito tempo e há uma derrocada no ano seguinte”, analistas do Morgan Stanley liderados por Guilherme Paiva escreveram em relatório de 18 de agosto.

Desde 2002, os IPOs de companhias brasileiras apresentaram, em média, um ganho de 13% em dólares durante os dois primeiros anos após a listagem, segundo o relatório. Um número elevado de ofertas adiadas ou canceladas em relação ao total anunciado também coincidiu com momentos de fraqueza do mercado, segundo os analistas.

O Morgan Stanley prevê um total de 13,5 bilhões de dólares em IPOs brasileiros neste ano, com 44 transações ainda pendentes. As ofertas de ações de empresas locais apresentam alta de 30% no acumulado do ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

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