OGX sobe e Rossi cai em semana mais curta
Petroleira de Eike avança após amargar o pior desempenho de outubro
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2012 às 19h11.
São Paulo – As ações da OGX ( OGXP3 ) conquistaram o posto de maior valorização do Ibovespa nesta semana mais curta para o mercado brasileiro. A petroleira do empresário bilionário Eike Batista trouxe um leve alento de 8,5% aos investidores que observaram a forte queda de 23,4% dos papéis em outubro. A bolsa registrou uma leve alta de 1,9% até esta quinta-feira.
A derrocada da empresa no mês passado se deu apesar da tentativa de Eike em resgatar a confiança do mercado ao disponibilizar 1 bilhão de reais à empresa, caso necessário, ao preço de 6,30 reais por ação.
Um dos problemas, segundo a Fitch Ratings, está na destinação dos recursos a serem injetados na empresa. Caso o dinheiro vá para novas reservas ainda não desenvolvidas, o impacto seria negativo porque atrasaria o aumento na geração de fluxo de caixa. Os adiamentos sucessivos na entrada de dinheiro na empresa têm irritado os investidores.
Uma notícia publicada nesta semana, ao menos, melhorou um pouco a perspectiva. A empresa afirmou ter encontrado indícios de petróleo no prospecto Curitiba, na bacia de Santos.
Rossi
A construtora Rossi ( RSID3 ) deslizou 8,6% e amargou o pior desempenho do índice nesta semana. O movimento é uma continuação do que tem sido visto ao longo do ano, período em que os papéis acumulam uma desvalorização de 45%. Em uma tentativa de adequar a sua estrutura de capital, a empresa conduziu no início do mês um aumento de capital de até 600 milhões de reais.
A analista Karina Freitas, da Concórdia Corretora, ressaltou em um relatório que a emissão de novas ações fortalece a estrutura e realinha as operações, “já que a empresa passa por um momento de turbulência, que inclui revisão de balanços já divulgados e até atraso na divulgação dos resultados do segundo trimestre”.
Os resultados do terceiro trimestre da empresa serão divulgados no próximo dia 13 de novembro, após o fechamento dos mercados.