OGX leva índice a Ibovespa sessão volátil no vermelho
Índice caiu 0,45%, a 49.866 pontos, com um giro financeiro de 7,02 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 18h27.
São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou a volátil sessão desta quarta-feira em queda, na terceira baixa seguida, pressionada pela derrocada das ações da OGX.
O Ibovespa caiu 0,45 por cento, a 49.866 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,02 bilhões de reais.
O índice chegou a subir 1 por cento mais cedo, seguindo a alta das bolsas norte-americanas, mas fechou no vermelho após uma acentuada queda da OGX, petroleira do grupo EBX.
As ações foram afetadas pela notícia de que o empresário Eike Batista estaria negociando a conversão da dívida bilionária da OGX em participação acionária na companhia. "A operação traria uma diluição da atual base de acionistas", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
Na véspera, a petroleira de Eike dissera ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de exploração.
Mas as blue chips Petrobras e Vale também contribuíram para a queda do índice nesta sessão.
"Há uma volatilidade muito grande em cima do papel (da Petrobras), e as recentes altas do petróleo e do câmbio também estão interferindo", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.
Na véspera, o índice recuou 2,6 por cento, em meio ao temor de um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra a Síria.
"O primeiro impacto da Síria fez o mercado se aproximar de uma zona de suporte", afirmou o operador Rudimar José Joner Filho, da Banrisul Corretora.
O avanço do índice mais cedo foi guiada por papéis do setor imobiliário. Brookfield e MRV fecharam em alta.
As ações de empresas do setor elétrico resistiram à notícia de que um blecaute atingiu a região Nordeste nesta quarta-feira.
A ação da Eletrobras, inclusive, subiu 4,24 por cento. Agradou ao mercado o fato de a companhia de energia ter afirmado que espera receber cerca de 11,3 bilhões de reais em indenização adicional por investimentos não amortizados nas concessões renovadas antecipadamente.
Suporte
Após ter recuado também nas duas sessões anteriores, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira abaixo do nível de suporte técnico dos 50 mil pontos, depois de ter perseguido um patamar acima dos 52 mil recentemente.
"Dentro da tendência de baixa forte que tem registrado desde janeiro, o índice teve uma reação de julho para cá e podia até ter superado os 53 mil pontos. Mas agora está dando uma realizada", afirmou o gerente de análise técnica da Lopes Filho, José de Azevedo Filho, para quem o suporte intermediário agora é de 49.300 pontos. Caso o rompa, pode ir até os 48 mil.
São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou a volátil sessão desta quarta-feira em queda, na terceira baixa seguida, pressionada pela derrocada das ações da OGX.
O Ibovespa caiu 0,45 por cento, a 49.866 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,02 bilhões de reais.
O índice chegou a subir 1 por cento mais cedo, seguindo a alta das bolsas norte-americanas, mas fechou no vermelho após uma acentuada queda da OGX, petroleira do grupo EBX.
As ações foram afetadas pela notícia de que o empresário Eike Batista estaria negociando a conversão da dívida bilionária da OGX em participação acionária na companhia. "A operação traria uma diluição da atual base de acionistas", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
Na véspera, a petroleira de Eike dissera ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de exploração.
Mas as blue chips Petrobras e Vale também contribuíram para a queda do índice nesta sessão.
"Há uma volatilidade muito grande em cima do papel (da Petrobras), e as recentes altas do petróleo e do câmbio também estão interferindo", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.
Na véspera, o índice recuou 2,6 por cento, em meio ao temor de um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra a Síria.
"O primeiro impacto da Síria fez o mercado se aproximar de uma zona de suporte", afirmou o operador Rudimar José Joner Filho, da Banrisul Corretora.
O avanço do índice mais cedo foi guiada por papéis do setor imobiliário. Brookfield e MRV fecharam em alta.
As ações de empresas do setor elétrico resistiram à notícia de que um blecaute atingiu a região Nordeste nesta quarta-feira.
A ação da Eletrobras, inclusive, subiu 4,24 por cento. Agradou ao mercado o fato de a companhia de energia ter afirmado que espera receber cerca de 11,3 bilhões de reais em indenização adicional por investimentos não amortizados nas concessões renovadas antecipadamente.
Suporte
Após ter recuado também nas duas sessões anteriores, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira abaixo do nível de suporte técnico dos 50 mil pontos, depois de ter perseguido um patamar acima dos 52 mil recentemente.
"Dentro da tendência de baixa forte que tem registrado desde janeiro, o índice teve uma reação de julho para cá e podia até ter superado os 53 mil pontos. Mas agora está dando uma realizada", afirmou o gerente de análise técnica da Lopes Filho, José de Azevedo Filho, para quem o suporte intermediário agora é de 49.300 pontos. Caso o rompa, pode ir até os 48 mil.