Não haverá surpresas de exposição a derivativos, diz CVM
"Esse risco no Brasil é muito baixo", comentou a presidente da autarquia
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2012 às 16h16.
São Paulo - A presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, afirmou nesta segunda-feira que no País, hoje, "não vão ocorrer surpresas" de exposição de empresas nacionais a derivativos como se viu em 2008. "Esse risco no Brasil é muito baixo", comentou. Naquela ocasião, grandes companhias que fizeram operações financeiras no mercado futuro registraram prejuízos volumosos, o que as levou à fusão com concorrentes. Isso aconteceu com a Sadia, que se uniu à Perdigão, formando a BRF Brasil Foods, e com a Aracruz, que se associou à VCP, constituindo a Fibria.
"Aquelas (surpresas) a gente mais ou menos entendeu como é possível identificar", disse Maria Helena. "Todos os negócios com derivativos, que têm um banco ou uma instituição regulada como contraparte, são registrados e a gente está acompanhando o registro dessas operações", afirmou. "Portanto, não imaginamos que uma coisa daquele tipo esteja para surgir", disse, antes de participar de evento na BM&FBovespa.
De acordo com a presidente da CVM, os dirigentes de empresas no País assimilaram o aprendizado com a super exposição a derivativos cambiais de algumas corporações, que avaliavam em 2008 que a tendência do câmbio era somente de apreciação ante a moeda americana.
"As lições daquele episódio estão repercutindo muito presentes na cabeça dos administradores das companhias brasileiras", disse Maria Helena. "Não existe há muito tempo aquele tipo de confiança absoluta no dólar caminhando numa direção. Esse é o principal seguro que o Brasil conta hoje diante de uma mudança de cenário como a gente tem visto acontecer nos últimos meses", frisou.
São Paulo - A presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, afirmou nesta segunda-feira que no País, hoje, "não vão ocorrer surpresas" de exposição de empresas nacionais a derivativos como se viu em 2008. "Esse risco no Brasil é muito baixo", comentou. Naquela ocasião, grandes companhias que fizeram operações financeiras no mercado futuro registraram prejuízos volumosos, o que as levou à fusão com concorrentes. Isso aconteceu com a Sadia, que se uniu à Perdigão, formando a BRF Brasil Foods, e com a Aracruz, que se associou à VCP, constituindo a Fibria.
"Aquelas (surpresas) a gente mais ou menos entendeu como é possível identificar", disse Maria Helena. "Todos os negócios com derivativos, que têm um banco ou uma instituição regulada como contraparte, são registrados e a gente está acompanhando o registro dessas operações", afirmou. "Portanto, não imaginamos que uma coisa daquele tipo esteja para surgir", disse, antes de participar de evento na BM&FBovespa.
De acordo com a presidente da CVM, os dirigentes de empresas no País assimilaram o aprendizado com a super exposição a derivativos cambiais de algumas corporações, que avaliavam em 2008 que a tendência do câmbio era somente de apreciação ante a moeda americana.
"As lições daquele episódio estão repercutindo muito presentes na cabeça dos administradores das companhias brasileiras", disse Maria Helena. "Não existe há muito tempo aquele tipo de confiança absoluta no dólar caminhando numa direção. Esse é o principal seguro que o Brasil conta hoje diante de uma mudança de cenário como a gente tem visto acontecer nos últimos meses", frisou.