MRV cai forte após inclusão em lista de trabalho escravo
Para analista, queda pode ser oportunidade de compra das ações
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 12h33.
São Paulo – As ações da MRV ( MRVE3 ) estão entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira após a empresa ter sido inserida ontem à noite na lista de empregadores do Ministério do Trabalho (MTE) que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. Na mínima do dia, os papéis apresentam uma queda de 6,6%, negociados a 10,41 reais.
De acordo com o documento, as obras incluídas da empresa foram as do Residencial Parque Borghesi, em Bauru (SP) e do Condomínio Residencial Beach Park, em Americana (SP). Segundo a assessoria de imprensa da MRV, as obras em Bauru já foram finalizadas e as em Americana estão na etapa final e continuam normalmente. Em um comunicado enviado ao mercado, a empresa se disse “surpreendida” com a inclusão.
A nota, assinada por Mônica Freitas Guimarães Simão, diretora executiva e de relações com investidores, afirma que a MRV “está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão de seu nome do referido Cadastro, resguardar a sua imagem construída ao longo de 33 anos de atuação e prestar os devidos esclarecimentos necessários junto aos órgãos competentes e ao mercado em geral”.
Ações
Para o analista da CGD Securities, Flavio Conde, a reação do mercado à notícia parece exagerada. “Não faz sentido em termos financeiros. A reação é exagerada e confio que a diretoria vai reverter a situação. Acho que é inclusive uma oportunidade de compra para o investidor de curto prazo ou longo prazo”, explica. Ele tem uma recomendação neutra aos papéis, com um preço-alvo de 18,10 reais para 12 meses.
Segundo o MTE, os nomes são mantidos na lista por dois anos e, caso o empregador não volte a cometer o delito e pague todas as multas, o registro é excluído. O infrator também fica impedido de obter empréstimos em bancos oficiais do governo. No ano passado, o MTE já tinha denunciado a existência de trabalho escravo na construção do mesmo projeto Beach Park em Americana e nas obras do condomínio Spazio Mont Vernon, em São Carlos.
São Paulo – As ações da MRV ( MRVE3 ) estão entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira após a empresa ter sido inserida ontem à noite na lista de empregadores do Ministério do Trabalho (MTE) que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. Na mínima do dia, os papéis apresentam uma queda de 6,6%, negociados a 10,41 reais.
De acordo com o documento, as obras incluídas da empresa foram as do Residencial Parque Borghesi, em Bauru (SP) e do Condomínio Residencial Beach Park, em Americana (SP). Segundo a assessoria de imprensa da MRV, as obras em Bauru já foram finalizadas e as em Americana estão na etapa final e continuam normalmente. Em um comunicado enviado ao mercado, a empresa se disse “surpreendida” com a inclusão.
A nota, assinada por Mônica Freitas Guimarães Simão, diretora executiva e de relações com investidores, afirma que a MRV “está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão de seu nome do referido Cadastro, resguardar a sua imagem construída ao longo de 33 anos de atuação e prestar os devidos esclarecimentos necessários junto aos órgãos competentes e ao mercado em geral”.
Ações
Para o analista da CGD Securities, Flavio Conde, a reação do mercado à notícia parece exagerada. “Não faz sentido em termos financeiros. A reação é exagerada e confio que a diretoria vai reverter a situação. Acho que é inclusive uma oportunidade de compra para o investidor de curto prazo ou longo prazo”, explica. Ele tem uma recomendação neutra aos papéis, com um preço-alvo de 18,10 reais para 12 meses.
Segundo o MTE, os nomes são mantidos na lista por dois anos e, caso o empregador não volte a cometer o delito e pague todas as multas, o registro é excluído. O infrator também fica impedido de obter empréstimos em bancos oficiais do governo. No ano passado, o MTE já tinha denunciado a existência de trabalho escravo na construção do mesmo projeto Beach Park em Americana e nas obras do condomínio Spazio Mont Vernon, em São Carlos.