Mercados

Morte de Campos e incerteza política agitaram o mercado hoje

O Ibovespa fechou em queda de 1,53% nesta quarta-feira, aos 55.581 pontos; Petrobras desabou


	Mercado aguarda decisão do PSB sobre subistituição de Campos
 (Antonio Cruz/ABr)

Mercado aguarda decisão do PSB sobre subistituição de Campos (Antonio Cruz/ABr)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 17h36.

São Paulo - O <strong><a href="">Ibovespa</a></strong> fechou em queda de 1,53% nesta quarta-feira, aos 55.581 pontos. O mercado repercutiu a notícia da morte do candidato do PSB, <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/eduardo-campos">Eduardo Campos</a></strong>, na manhã de hoje. </p>

O presidenciável morreu em um acidente aéreo na cidade de Santos, em São Paulo. De acordo com analistas, a Bolsa deve seguir instável nos próximos dias, aguardando os próximos passos da corrida eleitoral.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta. Em Frankfurt, o índice DAX teve alta de 1,43%, a 9.198 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,78%, a 4.194 pontos. 

Forte alta

Os papéis preferencias do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) registraram ganhos de 13,5% no pregão de hoje. A companhia divulgou um lucro líquido de 150,1 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, uma queda de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, no confronto com o primeiro trimestre deste ano, houve aumento de 93%. 

Só em 2015

O BNDES adiou para 2015 os planos de realizar duas ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) de empresas da sua carteira de capital empreendedor. Segundo o banco, ao menos duas das 36 companhias investidas (cerca de 2,5 bilhões de reais) já estão prontas para ir a mercado, tanto do ponto de vista de governança corporativa como de necessidade de capitalização, aguardando apenas melhoras do cenário macroeconômico.

Desabou

As ações preferênciais e ordinárias da Petrobras fecharam em queda de 4,9% e 5,1%, respectivamente, no pregão de hoje. As perdas dos papéis foram acentuadas pela incerteza política após a morte do candidato do PSB, Eduardo Campos. 

 

China complica a Vale

A ação preferencial da Vale fechou em queda de 2,5%. A desvalorização reflete a notícia de que a economia da China mostrou mais sinais de enfraquecimento em julho apesar de uma série de medidas de estímulo do governo. Os dados dos números de crédito e financiamento mostraram a mínima em quase seis anos em julho, de 273,1 bilhões de iuanes (44,34 bilhões de dólares), cerca de um sétimo do que foi visto em junho.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Por que o mercado ficará de olho no Banco Central do Japão nesta semana?

Focus, balanços, contas públicas e relatório de produção da Petrobras: o que move o mercado

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

Mais na Exame